Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Redução de danos aos alcoolistas do Cms Casa Branca
Dilma Loureiro Borba, Valmir da Silva, Maria do Socorro Gonçalves Araújo, Rosimere Guedes Arruda, Luciana Karine Brandão Dias

Resumo


Branca Este estudo compreende um relato de experiência realizado no CMS Casa Branca no Município do Rio de Janeiro .O objetivo desse trabalho consiste em incluir e integrar os alcoolista na Unidade de Saúde , de formar abordar a Política de Redução de danos no seu cotidiano e também com seus familiares .”Conforme Portaria n°1028/2005 Ministério da Saúde determina ações que visam a redução de danos sociais e a saúde , decorrentes do uso de produtos, substâncias , ou drogas que causem dependência” É fazer com que o usuário deixe de ser estigmatizado como “bebum , incapaz” e passe a ser um real benificiário das politicas sociais e de saúde. O atendimento aos usuários de álcool abordado neste relato tem a proposta de se trabalhar em parceria com os profissionais psicólogos e psiquiatras que compõem o Programa Pet Saúde da Universidade Estadual do Rio de Janeiro quinzenalmente com atendimentos individual , abordagem familiar e visita domiciliar. Em 01/07/2011 aconteceu a primeira reunião do Grupo Focal, conduzida por dois preceptores ( psiquiatras da Uerj) com todos os profissionais de saúde da equipe Casa Branca, tendo como pauta a apresentação e definição de estratégias para a implantação do projeto em nosso território .Os ACS ao apresentaram cada qual sua listagem da clientela alvo por micro-área ,tendo sido iniciado o primeiro contato ,assim como o agendamento dos atendimentos .Após 4 meses da implantação do projeto ,foi possível identificar: O elevado numero de usuários que desejam e necessitam deste tratamento .A avaliação clínica e laboratorial é realizada sempre na primeira abordagem .Os alcoolistas são geralmente pacientes arredios, que dificilmente procuravam a Unidade, muitas vezes seus problemas eram trazidos por familiares .Cientes que poderão receber tratamento tem comparecido na maioria dos casos. E esta tem sido uma oportunidade de criar vinculo com o serviço de saúde. O acompanhamento de casos tem apontado para a necessidade de criar fluxos, de estruturar uma rede para acolher esta clientela .A Atenção Básica sozinha não dispõe de capacidade resolutiva para responder às questões surgidas a medida que novos casos são identificados e acompanhados .A receptividade dos moradores ao projeto e a busca das famílias por ajuda mostra a assertividade da proposta ,entretanto ,parece ser indispensável que venham se agregar às ações da Atenção Básica aquelas pertinentes ao nível secundário e terciário.