Rede Unida, 10º Congresso Internacional da Rede Unida


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Visita familiar no cuidado e monitoramento de crianças de risco
Maicon Fellipe Gheller, Osvaldinete Lopes de Oliveira, Ana Lúcia Gastaud, Bruna Costa Santos

Resumo


Visita familiar no cuidado e monitoramento de crianças de riscoMAICON FELLIPE GHELLER1; BRUNA COSTA SANTO1S; Ana Lúcia Gastaut2; Osvaldinete Lopes de Oliveira21 Acadêmicos de Medicina da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS)2 Orientadoras da Liga Acadêmica de Estudos de Saúde da Família (LAESF)CARACTERIZAÇÃO DO PROBLEMA: Este trabalho trata-se de um relato de experiência que utiliza a visita domiciliar como estratégia para ampliar o cuidado em Saúde da família, com direcionamento para a saúde da criança. A visita domiciliar constitui-se em um conjunto de ações em saúde voltadas para o atendimento educativo. O presente trabalho foi realizado na área de abrangência da Unidade de Saúde da Família Macaúbas, nas proximidades do bairro Los Angeles no município de Campo Grande-MS. As visitas domiciliares tiveram como objetivo a promoção de saúde através da motivação, educação e diagnóstico de doenças. Durante as visitas domiciliares foram realizados os seguintes procedimentos: reconhecimento das condições de vida do indivíduo e sua família, exames parasitológicos de fezes, acompanhamentos nutricionais, pesagens medições; além de educação em saúde como higienização pessoal e limpeza de áreas de convivências. A visita domiciliar constitui-se em um conjunto de ações em saúde voltadas para o atendimento da comunidade no seu contexto social e cultural, visando a efetivação de ações preventivas e protetoras da saúde. Este trabalho relata a experiência da Liga Acadêmica de Estudos de Saúde da Família (LAESF) da UFMS que utilizou a visita domiciliar como estratégia para ampliar o cuidado em Saúde da família, com direcionamento para a saúde da criança em uma Unidade Básica de saúde da Família no Distrito sul de Campo Grande – MS. OBJETIVO: Verificar o monitoramento de menores de cinco anos, submetidos a inúmeros riscos familiares contidos na escala de Coelho, sendo estas crianças residentes na periferia de Campo Grande e atendidos por uma unidade de saúde do local. METODOLOGIA: Estudo da situação de crianças cadastradas na UBSF Macaúbas. A partir de dados coletados pelo sistema de prontuários e fichas A também disponíveis na Unidade, alem desses dados foram coletados inúmeras informações durante as visitas domiciliares. DESCRIÇÃO DA EXPERIÊNCIA: As visitas domiciliares foram realizadas em famílias de risco 3 na escala de Risco Familiar “critério UFES” e tiveram como objetivo a promoção de saúde através da motivação, educação e diagnóstico de doenças. EFEITOS ALCANÇADOS: A partir de dados coletados das fichas A, dos relatórios do SISVAN e das entrevistas com os Agentes Comunitários de saúde, foi realizada avaliação nutricional das crianças e as famílias foramentão visitadas. Durante as visitas domiciliares foram realizados os seguintes procedimentos: reconhecimento das condições de vida das crianças e suas famílias, exames parasitológicos de fezes, além de educação em saúde como higienização pessoal e limpeza de áreas de convivências. RECOMENDAÇÕES: As visitas domiciliares devem ser utilizadas como importante instrumento, especialmente das Equipes Saúde da Família, para aproximar as famílias dos serviços de saúde, melhorar o relacionamento da família com o profissional, além de estabelecer uma maior liberdade do paciente e da família para expor problemas, já que o tempo disponível na visita é prolongado e o ambiente familiar é menos formal, o que estabelece uma relação de confiança entre o profissional e o paciente. CONCLUSÃO: verifica-se que a presença do profissional na residência realizando educação em saúde para o paciente e sua família instiga a família a engajar-se na ação por uma melhora em sua condição de saúde, assim como melhoras em suas condições de higiene e hábitos de vida. O maior envolvimento do paciente e de sua família com o planejamento e a execução dos cuidados necessários á promoção de saúde da família melhoram o relacionamento da família com o profissional, além de estabelecer uma maior liberdade do paciente e da família para expor problemas, já que o tempo disponível na visita é prolongado e o ambiente familiar é menos formal o que estabelece uma relação de confiança entre o profissional e o paciente. ReferênciaNASCIMENTO, F.G.; PRADO, T. N. do; GALAVOTE, H. S.; MACIEL, P. A.; LIMA, R. de C. D.; MACIEL, E. L. N. Aplicabilidade de uma Escala de risco para organização do processo de trabalho com famílias atendidas na Unidade Saúde da Família em Vitória, ES-Brasil. Revista Ciência & Saúde Coletivada Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva / ISSN 1413-8123.