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INTRODUÇÃO: Junto à estação do inverno vem o surgimento das doenças respiratórias e a reincidência das crises nas doenças respiratórias crônicas. Serão abordadas neste trabalho as doenças respiratórias crônicas não transmissíveis. Segundo o Ministério da Saúde são doenças respiratórias crônicas (DRC) tanto nas vias aéreas superiores como das inferiores. A asma, a rinite alérgica e a doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC) são as DRC com maior prevalência no mundo.1 Como estratégia para enfrentar esse problema de saúde à nível mundial, a OMS criou a Global Alliance against Chronic Respiratory Diseases (GARD). Esta prevê, que as mortes por DPOC irão aumentar nos próximos 10 anos, tornando-se a terceira principal causa de morte no mundo, a não ser que se reduziram seus fatores de risco, a iniciar por reduzir o consumo de tabaco e a poluição do ar. Absorvidas com a repercussão dos casos das doenças respiratórias crônicas não transmissíveis á nível mundial e principalmente, local, as bolsistas PET Saúde - Redes de Atenção – Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT), definiram que buscar o entendimento dos professores do ensino fundamental e médio da escola da aérea que estão inseridas, quanto às patologias que englobam as doenças respiratórias crônicas não transmissíveis, seria um ótimo pressuposto a se partir para desenvolver o nosso objetivo. O PET Saúde é um projeto que visa integrar ações de ensino, pesquisa e extensão que trazem uma nova formação em saúde ao acadêmico, mais atenta às necessidades da população e de forma concomitante com os princípios e diretrizes do Sistema Único de Saúde (SUS). É uma estratégia interministerial que envolve os Ministérios da Educação e Saúde juntamente com Prefeituras Municipais e Instituições de Ensino Superior. Dentro deste grande projeto há subprojetos as “Redes de Atenção” é um destes, que tem o objetivo de garantir a integralidade dos cuidados em saúde na atenção primária e dentro deste há a divisão em dois grupos Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) e Rede Cegonha. Daí a existência do grupo das autoras, PET Saúde – Redes de Atenção – DCNT. OBJETIVO: Descreveremos então, o entendimento destes profissionais à cerca das Doenças Respiratórias Crônicas Não Transmissíveis com o intuito de aquilatar a qualidade de vida destes acometidos, a iniciar pela melhora da sua aceitação social quanto à do desempenho escolar. METODOLOGIA: Trata-se de uma pesquisa quantitativa onde, os participantes do estudo são professoras de uma escola municipal do interior do estado Rio Grande do Sul. Aplicou-se um questionário sobre Doenças Respiratórias Cônicas Não Transmissíveis, descrito as questões que continham abaixo. Juntamente ao questionário foi entregue o termo de Consentimento Livre e Esclarecido. O questionário foi elaborado pelas bolsistas onde contém as seguintes questões: Escolaridade; Trabalha com que ano/série; Há quanto tempo leciona; Tem conhecimento sobre as doenças respiratórias crônicas; Quais conhece; Tem algum(s) aluno(s) com doenças respiratórias crônicas; Se sim, qual doença respiratória que este(s) tem; Se sim, este já apresentou alguma crise em período de aula, Você tem orientação para proceder em caso de crise; Qual; Tem interesse em saber mais sobre o assunto. RESULTADOS: De 30 professores (as) que lecionam na escola, participaram do estudo 17, com média de tempo de serviço de: 15,3 anos, sendo o mínimo de 2 anos e o máximo foi de 32 anos de trabalho como educador (a), ao final da aplicação do questionário proporcionamos uma roda de conversa ao grupo de professores. A grande maioria dos professores tem ou já teve alunos portadores de Doenças Respiratórias Cônicas Não Transmissíveis e demonstram interesse em saber mais sobre o assunto, uma vez que 13 dos entrevistados afirmam não ter nenhum tipo de orientação de como proceder em casos de crises respiratórias em sala de aula, entretanto, 9 dos entrevistados responderam que nunca presenciaram tais crises em ambiente escolar. Quando questionado quais doenças respiratórias crônicas não transmissíveis que eles têm conhecimento envolveram bronquite, asma, rinite, faringite, laringite, sinusite, pneumonia e outros 2 não responderam. CONTRIBUIÇÕES/INPLICAÇÕES PARA A ENFERMAGEM: Fica evidente a necessidade da equipe de saúde e principalmente da enfermagem, fazer mais intervenções de educação em saúde nas escolas, porém, a pesquisa nos mostra um passo muito importante para a continuidade, que devemos iniciar pelos maiores empoderadores: os professores. No momento em que estivermos mais vigilantes a este público na atenção primária, vamos obter melhores resultados, pois teremos um público mais atento á saúde e consequentemente uma melhor adesão aos tratamentos. Isto se justifica devido à existência dos afirmadores e multiplicadores do conhecimento em saúde. CONCLUSÃO: Neste grupo que se realizou com os professores foi possível que os mesmos expusessem os seus sentimentos, falando sobre alguns casos clínicos críticos de alunos com asma e/ou bronquite e sobre o absenteísmo que estes têm. Notou-se que isto acontece com frequência quando ocorrem mudanças bruscas da temperatura. Via de regra que acontece é que esses alunos são mandados para a casa e ganham liberação das aulas até que a crise se amenize. Além deste estudo mais aprofundado sobre as doenças respiratórias crônicas não transmissíveis e, uma escuta destes professores sobre os seus escolares que destas doenças sofrem, esse projeto possibilitou que se fortalecemos os vínculos entre a Estratégia de Saúde da Família – ESF com a escola, fazendo com que aos poucos vá se construindo um trabalho integrado, onde saúde e educação se reconheçam como parceiras.

ambiente escolar dcnt abordagem