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Introdução: A hanseníase é uma das mais antigas doenças da humanidade, que acomete a pele e os nervos, podendo comprometer a função vital de alguns órgãos, principalmente os de grande mobilidade, e desde a antiguidade seus portadores são alvo de discriminação pela sociedade. No Nordeste, Pernambuco é o terceiro com maior coeficiente de detecção de hanseníase, está atrás apenas do Maranhão e Piauí. A estimativa é de que existem, no Estado, 14 casos para cada cem mil habitantes entre menores de 15 anos. Objetivos: Conhecer o conhecimento prévio de adolescentes escolares sobre hanseníase. Métodos: Trata-se de um estudo descritivo de abordagem quantitativa, realizado em escola pública de Pernambuco. Participaram do estudo 79 adolescentes entre 12 a 17 anos, através da aplicação de um questionário com 30 questões, sendo 20 perguntas fechadas e 10 abertas. Resultados: Dos adolescentes que participaram do estudo 69 informaram que não tinham conhecimento nenhum e 10 afirmaram que tinham algum conhecimento sobre hanseníase. Desses, sete disseram que é uma doença causadora de manchas na pele, dois disseram que era uma doença que tem tratamento, e um disse que era uma doença do sangue. Em relação aos meios que esses 10 alunos informaram ter obtido informações sobre hanseníase, foram destacados acesso por meio da internet e televisão, em conversa com família e amigos e ainda nos postos de saúde. Conclusão: Percebe-se pelos dados apresentados que as informações a cerca da hanseníase ainda são muito escassas, mesmo sendo uma doença de alta incidência no Brasil, principalmente no estado de Pernambuco. Surge dessa forma, a necessidade de incrementar as ações educativas nas escolas para maior disseminação de conhecimentos em relação à doença.

educação em saúde; promoção da saúde;