Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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MULHERES PORTADORAS DE HPV E VULNERABILIDADE SEXUAL
Lidiane Nogueira Rebouças Aguiar, Stephanie da Silva Veras, Helâyne Cristina Lemos da Silva, Andrezza Alves Dias, Escolástica Rejane Ferreira Moura, Mônica Dantas Sampaio Rezende, Rosemary Magno Brasil Carvalho, Maria de Fátima Vasconcelos Gonçalves

Resumo


Introdução: A transmissão do Papiloma Vírus Humano (HPV) ocorre em cerca de 99,0% dos casos por via sexual, o que torna a vulnerabilidade do comportamento sexual um aspecto fundamental aos processos de educação em saúde voltados a prevenção do vírus. Objetivos: Verificar vulnerabilidade sexual de mulheres portadoras de HPV. Método: Tratou-se de estudo transversal e do tipo levantamento realizado no Instituto de Prevenção do Câncer do Ceará (IPC). Participaram 41 mulheres com idade maior ou igual a 18 anos, diagnosticadas com HPV registrado no prontuário. A coleta de dados ocorreu de fevereiro a maio de 2013, através de entrevistas. Os dados foram organizados no Excel e receberam análise estatística descritiva. Todos os aspectos éticos foram respeitados. Resultados: A idade variou de 18 a 71 anos, predominando a faixa de 25 a 35 anos (17-41,5%); o grau de estudos variou desde sem escolaridade (2-4,9%) ao ensino superior completo (2 – 4,9%), predominado o ensino médio que correspondeu a 24 (58,5%) mulheres. Quanto ao número de parceiros no último ano, 25 (61,0%) mulheres referiram um, 8 (19,5%) referiram entre dois e três parceiros, 7 (17,1%) referiram nenhum e 1 (2,4%) referiu mais de três parceiros. A respeito da confiança no parceiro, 13 (44,8%) mulheres afirmaram confiar totalmente, 8 (27,6%) afirmaram confiar parcialmente e outras 8 (27,6%) desconfiavam. O uso de preservativo foi afirmado “sempre” por 18 (62,1%) mulheres, 6 (20,7%) afirmaram “nunca” ter usado e 5 (17,2%) afirmaram usar “às vezes”. Conclusão: Conclui-se que algumas mulheres pesquisadas estão em risco de contrair o HPV, necessitando de uma assistência que garanta escuta e aconselhamento voltado à sexualidade e a Enfermagem tem um papel fundamental na educação em saúde, pois contribui para uma transformação na prevenção de doenças e agravos à saúde.

Palavras-chave


Infecções por Papillomavirus; Comportamento sexual; Mulheres