Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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A REDE ESCOLA COMO FERRAMENTA NA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO NO MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB
Cristiane Mélo Poletto

Resumo


Introdução: Baseado nos princípios da Política de Educação para o SUS, o município de João Pessoa aposta e investe na Integração da Educação e nos processos de trabalho na saúde, na Educação Permanente e nos problemas específicos levantados a partir do cotidiano dos serviços, como ferramentas potencializadoras para mudança de prática e melhoria na qualidade da atenção à saúde. A essa integração, dá-se o nome de Rede Escola, que é uma parceria entre a Prefeitura Municipal e as Instituições de Ensino Superior da Saúde (IES). A Rede Escola é uma integração entre ensino-serviço, compreendida como um trabalho coletivo, pactuado e integrado de estudantes e professores dos cursos de formação na área da saúde, com trabalhadores que compõem as equipes dos serviços de saúde, incluindo os gestores. Objetivos: Sistematizar as pesquisas nos serviços de saúde para o melhor aproveitamento dos resultados; garantir de forma impessoal o acesso a alunos da rede pública e privada aos campos de estágios, proporcional ao espaço disponível e o acompanhamento da educação permanente em toda rede de serviço de saúde. Métodos: Trata-se de um relato de experiência sobre as ações desenvolvidas para a integração ensino-serviço no município de João Pessoa/PB. Resultados: Pensando nessa integração, foi instituído um Colegiado Gestor da Rede Escola (CORES) composto por representantes da gestão, serviços e IES, o qual é responsável pelo gerenciamento e acompanhamento de estágios e pesquisas em toda rede de saúde. Para o monitoramento da Rede Escola são realizados eventos de forma periódica que avaliam e geram sugestões para mudanças de práticas, tais como a realização de Oficinas, Fóruns, Seminários de Pesquisa e os Encontros da Rede Escola. Conclusão: Portanto, temos a Rede Escola como ferramenta potencializadora para o desenvolvimento da integração ensino – serviço – comunidade e educação permanente, proporcionando espaços de saúde como campo de aprendizagem para a formação de ações de educação em saúde, coerentes com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS), cujas atividades sejam desenvolvidas através do ensino aprendizagem agregados as práticas dos serviços de saúde no SUS.

Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria Executiva. Departamento de Apoio à Descentralização. Coordenação Geral de Apoio à Gestão Descentralizada. Diretrizes Operacionais dos Pactos pela Vida, em Defesa do SUS e de Gestão. Brasília: Ministério da Saúde, 2006.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da Educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009. 64 p. (Série B. Textos Básicos de Saúde).