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A AP 5.3 localiza-se no bairro de Santa Cruz, zona oeste do Município do Rio de Janeiro é considerada umas das APS mais distantes do centro do Rio de Janeiro, compreende os bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba e corresponde a 6% da população do Município do Rio de Janeiro. A AP 5.3 é uma área rodeada por favelas, onde habitam indivíduos vivendo em situações de extrema pobreza, vivendo em situações de grande vulnerabilidade social, tendo um aumento da violência com a migração de traficantes para a localidade, a tornando mais comprometida por determinantes sociais que interferem na qualidade de vida das pessoas. A tuberculose ainda hoje é uma preocupação e um grave problema de saúde pública em nosso país. O estigma e o preconceito continuam  afastando o paciente de aceitar a doença   e procurar por assistência. E não se pode se pode falar do problema da tuberculose sem mencionar a contribuição da AIDS.A tuberculose atualmente é a 4ª causa de morte por doenças infecciosas no Brasil e a 1ª causa de morte por coinfecção (TB/HIV), estando o país em 19ºlugar no ranking mundial em nº de casos de tuberculose, que acomete pessoas em idade produtiva, com maior incidência nos homens.  Sendo assim, a identificação dos casos de coinfecção precocemente  foi inserida como um dos indicadores de qualidade na assistência dos casos de TB para a mudança deste cenário,   dentro da Área Programática 5.3  com a realização de testagem rápida em todos os casos de TB. O que tem contribuído na identificação precoce dos casos de coinfecção. O nº de exames anti-HIV não realizados tem decrescido e a nossa meta é a realização do teste em todos os pacientes portadores de TB atingindo 100%. O Rio de Janeiro é um dos municípios prioritários do SVS/MS na prevenção e controle de doenças infecciosas. Santa Cruz é  uma área, onde a incidência de casos é elevada, e os avanços conseguidos através da realização da testagem rápida para os pacientes portadores de TB tem otimizado a assistência. Temos o incentivo da coordenação  local que muito tem se preocupado e investido nos profissionais, para que a tuberculose esteja inserida na saúde básica. Através da análise de dados locais podemos observar a queda dos exames não realizados. Em 2010 de 360 casos 72 casos não realizaram exame anti-HIV, em 2011 de 371 casos 164 não realizaram exame anti-HIV, em 2012 de 396 casos 121 não realizaram exame anti-HIV, em 2013 de 269 casos 35 não realizaram exame anti-HIV.

Tuberculose,HIV, Testagem Rápida