Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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FIDELIZAÇÃO DE DOADORES DE SANGUE: DESAFIOS EM BUSCA DA QUALIDADE
João Evangelista da Costa, Ana Michele Farias de Cabral, Clélia Albino Simpson, Ana Elza Oliveira de Mendonça, Rayanne Suelly da Costa Silva, Nayanne Ricelli da Costa Silva, Manuela Pinto Tibúrcio, Francisco Arnoldo de Miranda, Gilson de Vasconcelos Torres, Deyla Moura Ramos Isoldi, Izabella Bezerra de Lima

Resumo


Introdução: Na história da humanidade, o sangue sempre foi um elemento conceituado e associado à vida, fazendo parte do patrimônio do inconsciente coletivo, tendo em vista a grande variedade de mitos, símbolos, estigmas e preconceitos em todas as culturas. O sangue, para ser transfundido com a intenção de salvar vidas, é necessário a presença de um doador que, enquanto elemento primordial para efetivação desta terapêutica. Para tanto, observa-se uma quantidade insuficientes de contingente efetivo, principalmente os voluntários e altruístas. Na prática hemoterápica exigem-se produtos de excelência e quantidades suficientes.  A captação de doadores deve seguir os princípios da universalidade, integralidade e equidade no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), e que atendam à demanda de cada serviço baseando-se em dados científicos, do contrário, ocorrerá desperdício, elevando os custos e prejudicando a assistência.  Objetivo: identificar estratégias para captação e fidelização de doadores de sangue, segundo a literatura nacional. Metodologia: revisão integrativa realizada na base de dados da Biblioteca Virtual da Saúde (BVS), que envolve as bases LILACS, SciELO, BDENF, DESASTRES e MEDCARIB, utilizando como descritores: “serviço de hemoterapia”, “segurança do sangue” e “doadores de sangue”. Para a seleção dos artigos foram adotados os seguintes critérios: estudos disponíveis em formato completo, nos idiomas inglês, espanhol e português, publicados no período de 2008 a 2013. Resultados: foram selecionados 92 artigos; destes, 95% apresentam pesquisas relacionadas com as atividades realizadas nas unidades hemoterápicas, como avaliações dos perfis epidemiológicos, fatores associados à aptidão e inaptidão e resultados sorológicos. Os outros 5% apresentam estudos com estratégias para fidelização dos doadores de sangue como conscientização, acolhimento e educação. Conclusão: observam-se poucos estudos relacionados diretamente a estratégias para a fidelização de doadores de sangue, ficando esta tarefa quase que voltada exclusivamente aos serviços de hemoterapias com ajuda do Ministério da Saúde com publicações relacionadas a esta área.

Palavras-chave


serviço de hemoterapia; segurança do sangue; doadores de sangue.

Referências


FIDLARCZYK, Delaine; FERREIRA, Sonia Saragosa. Enfermagem em hemoterapia. Rio de Janeiro: Medbook, 2008.

 

FRAIJI, Nelson. Anemia aguda e transfusão de concentrado de hemácias. In: COVAS, Dimas Tadeu; LANGHI JÚNIOR, Dante Mário; BORDIN, José Orlando. Hemoterapia: fundamentos e práticas. São Paulo: Ateneu, 2007.p 207-212.

BRASIL. Portaria nº 1.353, de 13 de junho de 2011. Aprova o Regulamento Técnico de Procedimentos Hemoterápicos. Saúde Legis, Brasília, DF, 2011. [online].  Disponível em: < http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1353 _13_06_2011.html >. Acesso em: 16 out. 2013.