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O Planejamento Familiar consiste em um Programa que leva em consideração a liberdade do casal em decidir o número de filhos que podem ou querem ter. A ausência dos homens neste programa é algo bastante significativo e o que seria uma decisão conjunta do casal, quanto ao tipo de método contraceptivo adotado, passa a ser escolha unânime da mulher. Objetivou-se analisar a produção científica sobre a participação do homem no programa de Planejamento Familiar desenvolvido no contexto da Estratégia Saúde da Família. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, descritiva, realizada em julho de 2013 no qual utilizou-se os descritores planejamento familiar; homem e como fonte o portal de revistas Lilacs, Bireme e a base de dados Scielo. Com essa busca encontrou-se 12.482 artigos, que após analisarmos e com base nos critérios de inclusão e exclusão, chegou-se a um número final de 15 estudos. Como critérios de inclusão adotou-se: artigos completos, em língua portuguesa, publicados entre 2001 e 2013 e relacionados à temática. Os artigos foram analisados com relação à: ano, autor, amostra do estudo e locais de atuação da pesquisa. Em relação ao ano de publicação, notou-se maior quantidade de publicações nos últimos cinco anos. Este achado pode ser justificado pelo aumento recente de políticas públicas de saúde voltadas ao homem, o que influenciou os autores a buscarem meios eficientes para adesão deste homem à estratégia saúde da família. Quanto aos autores, percebeu-se que a maioria 27(64,3%) eram enfermeiros, seguido de psicólogo e sociólogo, ambos com 4(9,5%). Quanto à população/amostra das pesquisas observou-se que as mulheres foram as mais entrevistadas, seguido pelos enfermeiros, destacando a dificuldade em atrair o homem ao serviço de saúde. Quanto ao campo de coleta de dados a maioria foi realizado em UBS o que representou 8(50%), mas observou-se duas publicação no qual o domicílio foi utilizado como campo de atuação da pesquisa, pois o homem como sujeito do estudo é mais fácil de ser encontrado em sua residência. Percebeu-se a escassez de participação do homem nas consultas de planejamento familiar o que torna necessário haver mais estudos sobre o assunto, para que estimulem tanto os profissionais a desenvolverem meios eficazes para a busca do homem, como também estes, para que se sintam confortáveis em procurar a unidade, junto à parceira.

Planejamento familiar; homem