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Introdução: Este estudo tem como objeto o significado do suporte de enfermagem para a mulher no aleitamento materno. Tal investigação surge diante da ansiedade, angustia e preocupação expressa pelas mulheres decorrentes da desinformação; falta de orientação e de apoio para o aleitamento materno. Destacavam ainda, dificuldade com as mamas no momento da apojadura, dentre outras intercorrências que interferiam de modo negativo no sucesso do aleitamento. Objetivo: Analisar o significado do suporte de enfermagem para a mulher no aleitamento materno. Método: Trata-se de um estudo de intervenção na modalidade exploratória com abordagem qualitativa, desenvolvida em uma maternidade pública do estado da Bahia, em Salvador, iniciada em setembro de 2013, com término previsto para junho de 2014. Tem como participantes gestantes matriculadas no serviço de pré-natal no terceiro trimestre da gestação e que aceitaram participar do estudo. Cumprido os aspectos éticos e legais, o material empírico está sendo produzido em quatro momentos: 1º Realização de oficinas de reflexão com gestantes com o objetivo de apreender seus saberes e práticas relacionados ao aleitamento; 2º Contato telefônico e por e-mail com o objetivo de obter informações sobre seu estado geral; data provável do parto e de sua internação na Maternidade. 3º Visita a mulher na Maternidade, caso esteja internada, com objetivo de obter informações sobre seu estado geral e do(a) recém-nascido(a); avaliar o processo de amamentação e se necessário reforçar as orientações e cuidados. 4º Visita domiciliar após a alta, até o 5º dia pós-parto período que coincide com a apojadura com o objetivo de avaliar o processo de amamentação; reforçar orientações e se necessário realizar cuidados. Durante essa visita realizaremos uma entrevista guiada por questões norteadoras, com o objetivo de saber o que significou para ela o suporte de enfermagem recebido. Resultados: Realizada a 1ª oficina com a participação de 7 gestantes no 3º trimestre e que, na sua maioria, amamentarão pela primeira vez. Conclusão: Durante a 1ª oficina, para coleta de material empírico, foi possível identificar que algumas gestantes encontravam-se desprovidas de informações mínimas em relação a amamentação, principalmente as primigestas, o que resultava em medo, ansiedade e angústia. A autonomia, compreendida como a capacidade dessas entenderem o seu contexto e agir sobre si própria, estava comprometida.

Enfermagem; Aleitamento; Educação em saúde