Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
RELATO DE EXPERIÊNCIA DA EDUCAÇÃO PARA O USO DE PLANTAS MEDICINAIS: UM RECORTE DA COLETIVIDADE
Rayanne Queiroz Guimarães, Anna Cristhina Furtado Almeida, Emeline Almeida Oliveira, Weruskha Abrantes Soares Barbosa

Resumo


Caracterização do Problema: Culturalmente, a prática do uso de plantas medicinais generalizou–se na medicina popular. O contexto familiar abriga um conhecimento próprio que é repassado entre as gerações com particularidades que ficam restritas a esse grupo, em que, as usam como terapias alternativas em busca do bem estar, fator favorecido pela vasta disponibilidade de espécies de plantas encontradas no Brasil. Essas práticas precisam ser orientadas para que este uso traga benefícios utilizando a educação como canal de conhecimento oferecido à comunidade. Observar sobre a utilização das plantas medicinais pela população da comunidade Cidade Maravilhosa, assistida pela Unidade Saúde da Família Ipiranga, bairro Valentina Figueiredo, João Pessoa, Paraíba. Descrição da Experiência: Trata-se de uma pesquisa qualitativa do tipo exploratória, em que contamos com a presença da Agente Comunitária de Saúde da Microrregião, que nos apresentou aos moradores os quais seriam entrevistados. Utilizamos de questionários previamente elaborados professores disciplina Integração Serviço Ensino e Comunidade a fim de servir como guia na entrevista. Dentre os tópicos abordados investigou-se: hábito, procedência, condicionamento, frequência e finalidade do uso das plantas mencionadas pelos entrevistados. A pesquisa foi realizada seguindo os critérios de ética para pesquisa com seres humanos conforme a resolução. Efeitos Alcançados: De acordo com os dados obtidos, constatou-se que a totalidade dos entrevistados faz uso de ervas preparadas caseiramente, como: chás, lambedor, etc. A maioria relatou recorrer primeiro as plantas para em seguida procurar os serviços de saúde na busca do bem estar físico. O aumento da utilização deste recurso está diretamente relacionado ao alto custo dos medicamentos industrializados, ao difícil acesso à assistência médica, bem como a tendência de seguir a cultura familiar. Registra-se insatisfação popular perante o SUS, contribuindo com a fitoterapia (LEITE SN, 2000). Diante dessa demanda, a educação em saúde, nessa prática, não pode ser negligenciada. Recomendações: De acordo com o levantamento da pesquisa observou-se que, mesmo se tratando de áreas urbanas, a utilização caseira de plantas é totalmente presente. Uma vez que a população utiliza desse meio para se tratar, ressalta-se a importância de conhecimentos educativos para o esclarecimento do modo de uso das ervas com a finalidade de uma utilização segura.

Palavras-chave


Plantas medicinais; Cultura; Medicina popular

Referências


BRASILEIRO, Beatriz Gonçalves et al.Plantas medicinais utilizadas pela população atendida no "Programa de Saúde da Família", Governador Valadares, MG, Brasil. Rev. Bras. Cienc. Farm. [online]. 2008, vol.44, n.4, pp. 629-636. ISSN 1516-9332. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.1590/S1516-93322008000400009> Acesso em out. 2013.

CEOLIN, Teila et al.Plantas medicinais: transmissão do conhecimento nas famílias de agricultores de base ecológica no Sul do RS. Rev. esc. enferm. USP. 2011, vol.45, n.1, pp. 47-54. ISSN 0080-6234. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.1590/S0080-62342011000100007.> Acesso em out. 2013.

FRANCA, Inácia Sátiro Xavier de; SOUZA, Jeová Alves de; BAPTISTA, Rosilene Santos; BRITTO, Virgínia Rossana de Sousa. Medicina popular: benefícios e malefícios das plantas medicinais. Rev. bras. enferm. 2008, vol.61, n.2, pp. 201-208. ISSN 0034-7167. Disponível em:< http://dx.doi.org/10.1590/S0034-71672008000200009.> Acesso em: out 2013.

http://www.jardimdeflores.com.br/ervas/ervas4.html.

http://reliquiasdeumafronteirica.blogspot.com.br/2010/06/camomila.html