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Método: Trata-se de um estudo observacional e descritivo caracterizado como relato de experiência, vivenciado por uma fisioterapeuta e quatro enfermeiras. O estudo foi realizado no Programa de Assistência a Mulheres Mastectomizadas (PROAMMA) do Centro Universitário Estácio – Fic de Fortaleza, do dia 20 de Setembro de 2013. O encontro ocorre as segundas e quartas no período da tarde e geralmente elas estão ou não em tratamento adjuvante de radioterapia e/ou quimioterapia. Foram respeitados todos os aspectos contidos na Resolução 466/12 do Código de Ética do Conselho Nacional de Saúde (PADILHA, 2013). Objetivo: Relatar a experiência de profissionais de saúde durante as atividades do programa de responsabilidade social em mulheres mastectomizadas das comunidades próximas ao local. Resultados e discussão: As participantes do projeto são em torno de quinze mulheres, porém apenas cinco foram no dia, todas mastectomizadas. Elas têm idade entre 46 e 67 anos, são otimistas e bem receptivas, não ocorrendo nenhum impedimento durante a vivência deste dia. O serviço oferecido conta com a ajuda de nove alunos a partir do 3º semestre, voluntários, bolsistas e estagiários, sendo sempre supervisionado pela professora responsável. Foi relatado que a fisioterapia e o apoio de todos são fundamentais para o bem-estar das mesmas e que sem o projeto, desconforto e dores no corpo apareciam de forma mais intensa. Antes de iniciar o tratamento é realizada uma avaliação clínica e posteriormente técnicas como: Cinesioterapia, Drenagem Linfática Manual, Pressoterapia, Liberação Miofascial e Terapia Manual, quando necessário e indicado em uma sala reservada. O tratamento cirúrgico do câncer de mama, na maioria das vezes pode acarretar complicações como infecções locais, necrose cutânea, retrações cicatriciais, disfunções respiratórias, linfedema, alterações funcionais, lesões nervosas, distúrbios da sensibilidade, alteração da amplitude de movimento (ADM) do ombro e dor. A cinesioterapia precoce, por exemplo, do membro superior (MS) acometido auxilia na prevenção dos sintomas álgicos, algo indispensável para o restabelecimento da função física e reinserção laboral, social e funcional destas mulheres (TIROLLI RETT, 2012). Considerações finais: Projetos voluntários como este não devem deixar de existir, pois além de provocar mudanças na qualidade de vida e promover saúde, atua como um subsídio educacional para a prática e formação de futuros profissionais dessa área.

Mastectomia, Fisioterapia, Mulheres.