Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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MORTALIDADE MATERNA: UM PERFIL EPIDEMIOLÓGICO DE SUA OCORRÊNCIA EM UMA CAPITAL NORDESTINA
Bruna Bárbara Fernandes Moura, Adriano Rodrigues de Souza, Elitaianne Keite Moreira de Sousa, Yuri Nascimento Braga, Fernanda Cristina Alves Dote, Mara Mayane Beserra Martins, Maria Edleusa Soares Galvão, Ana Karolina Costa de Oliveira, Fernanda Rachel Pereira de Moraes Trindade, Nathalia Lima Alves Gomes, Renata Juliana Pereira de Moraes Trindade

Resumo


Introdução: O Ministério da Saúde estima que a razão de mortalidade materna no Brasil, em 1990, era de 140 mortes maternas por 100 mil nascidos vivos. Baseado neste contexto, passamos a nos questionar: Como se apresenta a mortalidade materna de Fortaleza? Que faixa etária Que faixa etária é mais acometido pelos óbitos? Que espaço territorial tem as maiores ocorrências de óbito? Objetivando responder tais questionamentos definiu-se como objetivo traçar o perfil epidemiológico da mortalidade materna de Fortaleza. Objetivo: Traçar o perfil epidemiológico da mortalidade materna de Fortaleza. Método: Trata-se de um estudo epidemiológico, descritivo, com abordagem quantitativa, realizado no período de outubro a novembro de 2013. Os dados foram coletados junto ao Sistema de Informação de Mortalidade (SIM), através do TABNET/ DATASUS instalado no site: www.sms.fortaleza.ce.gov.br. Para amostra utilizou-se todos os registros de óbitos maternos ocorridos no município de Fortaleza em 2012 a 2013. Resultados: Foram constatadas 59 mortes maternas entre os anos de 2012 e 2013 em Fortaleza. Onde 57% (34), das mortes ocorreram em 2012 e 43% (25), em 2013, 43% (25), em 2013, ressaltas que o ano de 2013 ainda encontra-se em curso. Com relação a 2012, as regionais I, III, V e VI foram as responsáveis pelos maiores registros, respectivamente, 11,8% (4), 17,6% (6), 32,4% (11) e 20,6% (7). Entre os meses, o de janeiro e dezembro registraram os maiores índices 17,6% (6). Quanto à faixa etária os maiores registros ocorreram entre 25 a 29 anos com 23,5% (8). Os locais de ocorrência com os maiores índices foram os hospitais com 94,1% (32), seguido do domicílio com 5,9 % (2). O ano de 2013 registra 25 óbitos. A regional VI apresentou os maiores registros com 32% (8), seguida pela II, III e V com 20% (5) cada uma. O mês de janeiro obteve 28% (8) dos óbitos, apresentando números mais elevados se comparados com o ano de 2012. A faixa etária de 25 à 29 anos registrou 24% (6) das mortes maternas. Os locais ainda mais prevalentes foram os hospitais com 72% (18), em detrimento da via pública com 8% (2) e domicílio 20% (5). Conclusão: A redução da taxa de mortalidade envolve ações multisetoriais, pois está diretamente associada ao grau de desenvolvimento do país, mas apesar das mudanças que o país tem feito à redução da mortalidade materna é uma meta que parece ainda distante.

Palavras-chave


morte; materna; epidemiologia

Referências


BRASIL.Ministério da Saúde. Secretaria de Vigilância em Saúde. Departamento de Análisede Situação em Saúde. Guia de vigilância epidemiológica do óbito materno /Ministério da Saúde, Secretaria de Vigilância em Saúde, Departamento de Análisede Situação em Saúde. – Brasília:Ministério da Saúde, 2009.84 p. : il. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)