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AVALIAÇÃO DO ESTADO NUTRICIONAL DOS ESCOLARES DA ESCOLA ESTADUAL ANGELINA PALHETA MENDES NO MUNICÍPIO DE BARCELOS – AM
Resumo
O processo de crescimento e evolução clínica do escolar está intimamente ligada ao seu estado nutricional que é caracterizado pelo equilíbrio entre a oferta de nutrientes e a necessidade. As práticas da vida urbanas tem afetado o comportamento alimentar principalmente em relação a atividade física e à dieta , o que leva a taxas elevadas de sobrepeso e obesidade. Este trabalho teve como objetivo identificar o estado nutricional dos escolares matriculados na Escola Estadual Angelina Palheta Mendes em Barcelos – Amazonas; É um estudo analítico, transversal, observacional sobre prevalência distúrbio nutricional em escolares de 06 a 18 anos matriculados na Escola Estadual Angelina Palheta Mendes, no município de Barcelos, Amazonas, Brasil. Previamente, foi colhida a anuência dos respectivos responsáveis, conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Como instrumento de anotação de dados da pesquisa foi confeccionado uma ficha para avaliação do estado nutricional. A realização da coleta de dados foi efetuada por uma acadêmica de enfermagem e um de medicina, fazendo a aferição da altura e peso e classificando segundo o escore-z. Adotou-se o padrão antropométrico da National Center for Health Statistics a partir das medidas antropométricas obtiveram-se os escores-Z dos índices: altura para a idade e peso para altura. Foram examinados 311 escolares, entre a faixa etária de 6 e 18 anos de idade, onde o 249 alunos (80,1%) obtiveram Índice de Massa Corporal (IMC) normal para sua faixa etária, sendo 51,2% feminino e 48,8% masculino. Somente 62 alunos (19,9%) estavam fora dos padrões esperados, onde 63,9% são gênero masculino e 36,1% do feminino. Baseado nos gráficos de IMC por idade da Organização Mundial da Saúde (OMS), 8 escolares (2,57%) estavam com baixo peso, compreendendo as faixas etárias de 10, 13, 14, 15 e 17 anos. Em relação ao sobrepeso, 42 crianças (13,50%) foram evidenciadas, entre 6 e 17 anos. A obesidade foi diagnosticada em 12 crianças (3,86%) entre 10 a 14 anos. Sendo assim, este estudo ressalta a necessidade de medidas de prevenção direcionadas à saúde nutricional nos estágios mais precoces da vida, incentivando a realização de campanhas para a detecção e prevenção de problemas relacionados a estas áreas e, permitindo desta forma, um melhor rastreamento quanto às alterações em escolares e contribuindo para um melhor desenvolvimento infantil, qualidade de vida e melhora dos indicadores de aprendizado.
Palavras-chave
escolares;estado nutricional; saúde coletiva