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A cárie dentária continua sendo o principal problema de saúde bucal na maioria dos países industrializados, afetando cerca de 60 a 90% dos escolares e praticamente todos os adultos (NARVAI, 2008). No entanto, em relação à sua prevalência tem sido observada uma tendência de queda em nível mundial. O mais recente levantamento epidemiológico de saúde bucal promovido pelo Ministério da Saúde confirmou essa tendência de declínio de cárie nos escolares Brasileiros (MS, 2010). Este trabalho teve como objetivo identificar a cárie dentária em escolares matriculados na Escola Estadual Angelina Palheta Mendes em Barcelos - Amazonas; É um estudo analítico, transversal, observacional sobre prevalência deficiência visual em escolares de 06 a 18 anos matriculados na Escola Estadual Angelina Palheta Mendes, no município de Barcelos, Amazonas, Brasil. Previamente, foi colhida a anuência dos respectivos responsáveis, conforme o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE). Como instrumento de anotação de dados da pesquisa foi confeccionado uma ficha para avaliação da cárie dentária resultados. Verificou-se que apenas 48 alunos (15,4 %) estão isentos de cárie, com o CPO-D e ceo-d igual a zero, sendo 27 alunos (56,2%) do sexo masculino e 21 alunos (43,8%) do sexo feminino. Os escolares apresentaram alta prevalência de cárie na dentição decídua aos 6, 7 e 8 anos de idade e na dentição permanente aos 15, 16, 17 e 18 anos. Observou-se que quanto menor a idade maior é o ceo-d e quanto maior a idade maior é o CPO-D. Na faixa etária dos 6 aos 10 anos de idade menos da metade dos escolares examinados apresentaram-se livres de cárie (ceo-d =0). Como também, na faixa etária dos 12 aos 18 anos de idade menos da metade dos escolares examinados apresentaram-se livres de cárie (CPO-D =0). Foi observado que 257 (82,58%) escolares necessitam de algum tipo de tratamento dentário. Quando separamos pela pior necessidade de tratamento, 231(89,88%) dos indivíduos necessitam de tratamento de restauração dentária, seja ele de uma ou duas faces, 19 (3%) de tratamento endodôntico e 94 (36,57%) precisam de extração dentária. Na avaliação da saúde bucal, pôde-se observar alta prevalência de cárie dentária tanto na dentição decídua quanto na dentição permanente. Não atingindo a meta da Organização Mundial de Saúde para o ano de 2010 aos 6 e 12 anos de idade. Em todas as idades, a restauração dentária e exodontia foram consideradas as principais necessidades de tratamento nesses escolares.

escolares;saúde bucal; saúde coletiva