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O Brasil vem implementando políticas de inclusão social que têm expressões concretas nas áreas sociais do governo, especialmente nas de saúde e educação. Na saúde, há um consistente esforço para reorganizar e incentivar a atenção básica, como estratégia privilegiada para a substituição do modelo tradicional de organização do cuidado em saúde, historicamente centrado na doença e no atendimento hospitalar. Estabelecer ema atenção básica resolutiva e de qualidade, significa reafirmar os princípios do SUS(BRASIL 2007). A partir da portaria 1996 de agosto de 2007, o Ministério da Saúde reinicia o processo de fortalecimento da Educação Permanente em saúde , em 2009 Pernambuco executa ações de implantação da portaria. Deu-se a formação das Comissões de Integração Ensino serviço (CIES) nas Regiões de Saúde. Assim a VI Região em Arcoverde, com o auxílio de apoioadores forma a comissão e é realizada a 1ª Oficina de construção do Plano Regional de Educação Permanente em Saúde (PAREPS). Esse documento norteia a discussão e execução da política. Na oficina foram discutidos os problemas da região, composta por 13 municípios, área geográfica extensa, com duas sedes de região. Os problemas levantados apresentam peculiaridades devido às diferenças de população e repasses de recursos. Os equipamentos de saúde dispostos de forma desigual apontam para as diversas ações necessárias para enfrentar as dificuldades. O PAREPS aponta as fragilidades de formação e qualificação dos profissionais que atuam na rede do SUS, com isso é possível o direcionamento de cursos, capacitações, especializações, que possam fortalecer as equipes e garantir a resolutividade esperada pela população. A Política Nacional de Educação Permanente em saúde deve considerar as especificidades regionais, a superação das desigualdades regionais, as necessidades de formação e desenvolvimento para o trabalho em saúde e a capacidade já instalada de oferta institucional de ações formais de educação na saúde (BRASIL 2007). A comissão vem fortalecendo a estruturação dos municípios para discutir e se organizar diante das necessidades de ensino em serviço locais, assim vem incentivando a formação de grupos Técnicos de discussão de Educação em Saúde. Dos 13 municípios cinco (05) ja instituíram seus grupos, discutiram e aprovaram regimento interno, assim como o Hospital Regional também o fez. A cada GT formado, a Política está sendo discutida, fortalecida e implementada em nosso estado.

CIES, educação permanente, grupos técnicos