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A influenza é uma doença viral, respiratória infecciosa com potencial para levar às complicações graves e ao óbito, especialmente nos grupos de alto risco. A transmissão ocorre por meio de secreções das vias respiratórias da pessoa contaminada ao falar, tossir, espirrar ou pelas mãos, que podem levar o vírus à pessoa susceptível. Os sintomas são semelhantes aos do resfriado, e se caracterizam pelo comprometimento das vias aéreas superiores. A introdução das campanhas de vacinação contra a influenza interfere positivamente na prevenção das internações por esse agravo. A vacinação nacional para a população idosa disponível nas unidades básicas de saúde, iniciou-se em 1999, em comemoração ao Ano Internacional do Idoso, com a administração de vacinas contra a influenza (gripe), difteria e tétano (dupla adulto) e anti-pneumocócica. A Portaria nº 1.602 de 17 de julho de 2006 que institui em todo o território nacional, os calendários de Vacinação da Criança, do Adolescente, do Adulto e do Idoso, reforça a continuidade das campanhas vacinais anuais contra influenza. Este estudo tem como objetivo descrever os resultados das Campanhas de Vacinação Contra Influenza na população acima de 60 anos de idade na 2ª Região de Saúde de Caucaia – Ceará, nos anos de 2008 a 2012. Trata-se de uma pesquisa descritiva com abordagem quantitativa, realizado na 2ª Região de Saúde - Caucaia, com levantamento de dados no Sistema Informação PNI/Web, de 2008 a 2012. A 2ª Região de Saúde é composta por 10 municípios, com cerca de 572.080 habitantes. No ano de 2008, atingiu cobertura vacinal em 76% da população idosa, com 06 municípios abaixo da meta, então preconizada em 80%, tendo a cobertura vacinal em todo o Estado do Ceará em 63,52%. Vale ressaltar que até o ano de 2007 a meta a ser trabalhada na campanha contra influenza era de 70%. No ano de 2009 a homogeneidade de cobertura foi alcançada permanecendo a cobertura geral regional em 86,98%. Porém, em 2010, dois municípios não alcançaram a meta, apesar de a cobertura geral ser de 81%. Em 2011 e 2012 a cobertura e homogeneidade foram alcançadas, a cobertura geral regional, respectivamente, de 90,63% e 88,29%. A manutenção da homogeneidade da cobertura vacinal ainda é um desafio, apesar do crescente envolvimento da mídia e gestão no processo de educação em saúde. A continuidade das ações é necessária para reduzir a morbi-mortalidade causada pelo vírus influenza e suas complicações.

vacinação; Influenza; Cobertura vacinal