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Introdução: O marcapasso é um aparelho eletrônico introduzido no tratamento dos distúrbios de formação de impulso mais lento que o normal ou distúrbios de condução atrioventriculares ou ventricular sintomáticos. Mas a implantação deste dispositivo, traz mudanças muitas vezes radicais no estilo de vida destas pessoas, sendo assim, torna-se necessário o auxílio de profissionais de saúde empenhados em favorecer orientações, visando uma condição de vida mais adequada às pessoas portadoras de marcapasso. Objetivo: descrever as repercussões no estilo de vida de pacientes que fazem uso do marcapasso. Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa da literatura realizada na base de dados da Biblioteca Virtual em Saúde (BVS) utilizando-se os descritores “Marca-passo” e “Estilo de Vida”. Combinações lógicas foram feitas com tais termos aliado ao uso de operadores booleanos a fim de se obter apenas publicações pertinentes ao tema. Foram utilizados como critérios de inclusão: artigos que abordassem a temática e que estivessem na íntegra. Após a utilização dos critérios de inclusão restou apenas 1 artigo. No intuito de enriquecer este estudo, as referências dos artigos selecionados foram analisadas e 2 publicações pertinentes que não foram encontradas mediante as estratégias de busca foi incluído para a análise dos dados, sendo este encontrado via GOOGLE, totalizando ao final 3 artigos. Resultados: Os estudos apontaram que o déficit de conhecimento em relação a doença e ao tratamento, interfere relevantemente na qualidade de vida dos pacientes, demonstrando que após a colocação do marcapasso há uma necessidade fundamental de educação em saúde individualizada. Os usuários previamente sintomáticos encaram o aparelho como um esteio para a sua melhora e consequentemente aumento da qualidade de vida, ao passo que, os que se submetem ao uso do dispositivo precocemente atribuem uma piora ou limitação, despertando reflexões que propiciam um novo comportamento e novas prioridades. Discussão: As mudanças relacionadas ao uso do marcapasso são impactantes, frente a descoberta do risco iminente de morte, assim como, no processo de aceitação de uma nova realidade dependente deste aparelho. A indicação do dispositivo interfere ainda em hábitos cotidianos e na realização de atividades físicas, laborais e de consumo. Há relato também de que as pessoas muitas vezes, podem apresentar insegurança nas suas ações diárias devido a uma percepção equivocada das orientações recebidas pela equipe de saúde. Conclusões: Evidencia-se a necessidade de um processo de educação em saúde mais planejado de modo que possa ofertar subsídios para que o indivíduo possa construir um estilo de vida idiossincraticamente, natural e prazeroso, além de compreender, reconhecer e valorizar os potenciais riscos e benefícios pertinentes a sua terapia, respeitando seus limites e estimando as atividades ainda realizáveis.

Marcapasso; Estilo de Vida