Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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EDUCAÇÃO PERMANENTE E PET-SAÚDE: REFLEXÕES SOBRE A PRÁTICA DOS MONITORES DO PET-SAUDE PSE
Carlos Romualdo Carvalho e Araujo, Francisco Gilmário Rebouças Junior, Francisca Dulcinalda de Paulo Braga, Maria Socorro de Araújo Dias, Maristela Inês Osawa Vasconcelos

Resumo


Introdução: O Programa Saúde na Escola (PSE) visa à integração e a articulação entre a educação e a saúde, contribuindo para a formação integral dos estudantes mediante ações de promoção, prevenção e atenção à saúde, enfrentando as suscetibilidades que acometem o desenvolvimento de crianças e jovens da rede pública de ensino. A educação permanente consiste no desenvolvimento pessoal que deve ser potencializado, a fim de promover a capacitação técnica específica do sujeito juntamente com a aquisição de novos conhecimentos, conceitos e atitudes. Objetivo: Relatar a vivência dos acadêmicos do PET-Saúde nos momentos de educação permanente (EP). Metodologia: Estudo de caráter descritivo, do tipo relato de experiência, realizado durante as atividades do PET-Saúde no Centro de Ciências da Saúde (CCS), Sobral-CE, no período de agosto/outubro de 2013. O estudo foi desenvolvido quinzenalmente através da observação participante, desenvolvimento de dinâmicas e slides para explanação dos assuntos escolhidos. Momentos realizados/direcionados pelos monitores e preceptores, por vezes especialistas eram solicitados para ajudar no esclarecimento dos assuntos. Cada EP teve duração de aproximadamente duas horas, entre 17h e 19h. Seguindo os princípios éticos da resolução N° 466/12 do CNS. Resultados e discussões: Os momentos de EP foram implementados a partir do momento que sentimo-nos desprovidos dos conhecimentos necessários, pois a EP torna-se uma necessidade na formação do sujeito, visto que requer dele novos conhecimentos que o façam ‘saber fazer’, de maneira que seja autônomo e capaz de aprender constantemente, além de relacionar teoria e prática e vice-versa. Os temas tratados foram: alimentação saudável; sexualidade; DST/AIDS; saúde mental; SPE: prevenção de álcool e outras drogas; prática de atividade física. A partir desses momentos de EP passamos a tratar sobre os temas mais hábil e facilmente, percebemos que a transmissão do conteúdo para os receptores tornou-se dinâmica e prazerosa, além de obtermos os resultados esperados em cada ocasião. CONCLUSÃO: Ao desenvolver esse estudo constatou-se que EP é condição necessária para o desenvolvimento do indivíduo em relação ao seu auto aprimoramento no contexto do trabalho da saúde, direcionando-o à busca da competência pessoal, profissional e social. São momentos como esses que nos tornam diferenciados e, consequentemente, futuros profissionais eficientes capazes de lhe dar com as mais variadas situações.

Palavras-chave


saúde do adolescente; educação para a saúde; promoção de saúde

Referências


Ministério da Saúde, Ministério de Educação. Passo a Passo PSE Programa Saúde na Escola Tecendo Caminhos da Intersetorialidade. Brasília – DF, 2012.