Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO EM SAÚDE NA SALA DE ESPERA GINECOLÓGICA NO CONTEXTO DA ESTRATÉGIA DE SAÚDE DA FAMÍLIA
Gisele Lopes Lopes Oliveira, Natália Bastos Ferreira, Nicacia Souza Oliveira, Raimundo Tavares Luna Neto, Agnes Rachel Silva Correia, Maria Luana Barreto Cavalcante, Francisca Silva Alencar

Resumo


A educação em saúde constitui um conjunto de saberes e práticas orientados para a prevenção de doenças e promoção do bem estar físico, mental e social. Sendo muitas vezes realizado na sala de espera um território dinâmico, onde ocorre mobilização de diferentes pessoas a espera de um atendimento de saúde. Objetivou-se conhecer a percepção das mulheres sobre as ações de educação em saúde na sala de espera ginecológica. Estudo de natureza exploratória descritiva, com abordagem qualitativa com 20 mulheres usuárias de Unidade Básica de Saúde da zona urbana de Iguatu-CE. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada e analisados segundo a técnica de análise de conteúdo de Bardin. Os resultados demonstram que a educação é uma forte ferramenta no desenvolvimento crítico das usuárias da unidade de saúde. Contudo observou-se que as políticas de saúde públicas estão focadas no desenvolvimento das atividades práticas na estratégia de saúde da família da unidade, mas ainda se verifica uma deficiência no conhecimento das mulheres a respeito das ações realizadas.

Palavras-chave


EDUCAÇÃO EM SAÚDE, SALA DE ESPERA, ATENÇÃO PRIMÁRIA

Referências


1 Brasil. Ministério da Saúde. Fundação Nacional de Saúde. Diretrizes de educação em saúde visando à promoção da saúde: documento base - documento I/Fundação Nacional de Saúde (Funasa), Brasília-DF, 2007.

 

2Cervera DPP, Parreira BDM, Goulart BF. Educação em saúde: percepção dos enfermeiros da atenção básica em Uberaba - MG, Ciência & Saúde Coletiva, v. 16, n. 1, p.1547-1554, jun./nov. 2011.

 

3 Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Ações Programáticas Estratégicas. Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher: princípios e diretrizes, Brasília-DF, 2004.

 

4Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Censo Demográfico 2010 (Resultados iniciais). Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/cidadesat/painel/painel.php?codmun=230550#>.  Acesso em: 17 fev. 2013.

 

5Alves VS. Educação em Saúde e Constituição de Sujeitos: Desafios ao Cuidado no Programa de Saúde da Família. Dissertação de Mestrado. Universidade Federal da Paraíba. Instituto de Saúde Coletiva. Programa de Pós-graduação em Saúde Coletiva. Salvador-BA, 2004.

 

6Teixeira ER, Veloso RC. O Grupo em Sala de Espera: Território de Práticas de Representações em Saúde. Ver Texto Contexto Enferm, Florianópolis-SC, v.15, n. 2, p. 320-5. abr./jun. 2006.

 

7Minayo  MCS. Pesquisa social: teoria, método e criatividade. 22. ed. Rio de Janeiro: Vozes, 2003.

8 Brasil. Conselho Nacional de Saúde. Departamento de Bioética. Diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas em seres humanos. Brasília, Ministério da Saúde, 1996 versão 2012.