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Introdução: O trabalho em equipe busca como produto final, a promoção do cuidado integral. Filho (2009) refere que este cuidado detém uma complexidade que exige do profissional a articulação com os demais. Isso remete o quanto a conexão de saberes é importante. Essa proposta é necessária no acompanhamento de pacientes com HIV/aids. A Homeopatia surge para auxiliar na construção deste cuidado. Luz (2004) destaca a Homeopatia como uma das racionalidades médicas que vem sendo estudada desde 1988, com sua visão holística, integrativa e complementar. Objetivo: Descrever a união de dois ambulatórios do SUS, a homeopatia e o HIV, na tentativa de reafirmar o princípios do SUS dentro da construção de coletivos organizados (CECCIM, 2005) capazes de reforçar ainda mais essas diretrizes. Método: Essa experiência foi desenvolvida em um centro de especialidades de saúde de Porto Alegre. Esta estratégia oferece assistência especializada para os pacientes portadores de HIV/aids de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde, aliado ao cuidado holístico e complementar da homeopatia. Resultados: Atualmente essa estratégia encontra-se em implantação, mas conta com 300 pacientes cadastrados e a oferta dos dois atendimentos é bem recebida. Será possível analisar os dados oriundos dessa união futuramente, pois já está previsto dentro do serviço, uma avaliação dessa nova proposta através de estudos mais elaborados. A equipe através dessa forma de cuidado diferenciada e integral consegue ofertar aos usuários uma assistência mais humana e equivalente aos pressupostos do SUS. Discussão: Esta estratégia que nasceu a partir da sensibilidade da equipe, vem surpreendo com os resultados apresentados ao longo do desenvolvimento do trabalho. É importante demonstrar de forma científica o quanto é valida e factível essa iniciativa, tendo como objetivo principal demonstrar o quanto esta experiência pode ser multiplicada para outras instituições, com a proposta de promover o cuidado integral e humanizado regulamentado pelo SUS, além de propiciar a construção de uma equipe de saúde que extrapole o padrão multidisciplinar, que opere na lógica da sensibilidade, da subjetividade e da singularidade das relações humanas entre os membros da equipe e os usuários.