Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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CAPACITAÇÃO EM DOENÇA FALCIFORME PARA PROFISSIONAIS DE SAÚDE: LINHA DE CUIDADOS NA ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
Tamiris Rezende Garcia, Aline Poliana Silva Batista, Ana Paula Pinheiro Chagas Fernandes, André Luiz Freitas Dias, Fernanda Arcelo Fernandes Silva, Heloisa de Carvalho Torres, José Nélio Januário, Katy Karoline Santos Diniz, Marina Mendonça Sousa, Mila Lemos Cintra, Mitiko Murao, Odete Aparecida Moura, Priscila Quirino de Souza Menezes, Débora Lopes Paiva, Rosangela Maria Figueiredo, Ruth Santos Fontes Silva, Thuira Moreira Novaes, Celia Maria Silva

Resumo


Introdução: Visando fortalecer a capacidade técnica dos profissionais das Unidades Básicas de Saúde (UBS) e melhorar a qualidade da assistência às pessoas com Doença Falciforme (DF) em Minas Gerais, o Centro de Educação e Apoio para Hemoglobinopatias (CEHMOB-MG), parceria do Núcleo de Ações e Pesquisa em Apoio Diagnóstico (NUPAD/FM-UFMG) e Fundação Hemominas, iniciou em 2010 o projeto “Doença Falciforme: Linha de Cuidados na Atenção Primária à Saúde”. Objetivo: Descrever os processos do projeto. METODOLOGIA: Como ferramenta de planejamento, monitoramento e avaliação é utilizado o modelo lógico. O projeto possui três processos que permitem visualizar sistematicamente os recursos necessários para alcançar os resultados esperados, sendo: 1-Mobilização de Gestores: consiste na sensibilização de gestores regionais e municipais sobre a importância de capacitar os profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) sobre a DF. 2-Formação de Facilitadores: baseia-se no curso de educação à distância (EaD), com duração de 90 horas, dividido em 5 módulos. Emprega-se a metodologia participativa baseada em estudos de casos, vivências e atividades em grupo visando proporcionar um espaço de debate, reflexão, construção de conhecimento e propostas de melhoria na assistência às pessoas com DF. 3-Replicação: O profissional, após aprovação no curso, torna-se um facilitador e está apto a desenvolver estratégias educativas em DF para os demais membros da sua equipe de saúde. Resultados: Entre 2010 e 2013 mais de 2600 profissionais foram indicados pelos gestores. Desses, 1340 foram matriculados no processo de formação de facilitadores. Até o segundo semestre de 2013 o projeto capacitou 723 profissionais. Dos aprovados, 230 receberam materiais didáticos para desenvolver o processo de Replicação, e no momento, 35 profissionais estão em acompanhamento e monitoramento desse processo pelo projeto. Conclusão: O fluxo de informações dos processos facilita o planejamento de ações, aferição de produtos e resultados. E ainda permite avaliar e identificar as deficiências de modo a aprimorar os objetivos propostos. O projeto possibilita tornar visível a DF, assim como a importância e necessidade de capacitar os profissionais de saúde, a fim de promover assistência integral à pessoa com DF.