Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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PLANO DE AÇÃO REGIONAL DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: PERCEPÇÃO DE MEMBROS DA CIES DE MACRORREGIONAIS DE SAÚDE DO CEARÁ
Andrea Albuquerque Costa, Maristela Inês Osawa Vasconcelos, Ana Suelen Pedroza Cavalcante, Fiama Kécia Silveira Teófilo

Resumo


Introdução: A Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) surge com o intuito de atender as necessidades de formação dos profissionais do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2009). Nesta perspectiva, por meio da construção do Plano de Ação Regional de Educação Permanente em Saúde (PAREPS) pelo Colegiado de Gestão Regional com o apoio das Comissões de Integração Ensino-Serviço (CIES), são identificadas as necessidades de aprendizagem dos profissionais de saúde e a partir deles é feito o planejamento das ações de Educação Permanente em Saúde. Verifica-se assim a necessidade de se conhecer o processo de construção desse plano. Objetivo: Descrever o processo de operacionalização do PAREPS a partir da percepção de membros das CIES do Ceará. Metodologia: Estudo exploratório-descritivo de abordagem qualitativa, realizado entre os meses de agosto á novembro de 2012. O cenário do estudo constituiu-se nas CIES das Macrorregionais de Saúde de Sobral e de Fortaleza, contando com oito sujeitos para sua realização.  Utilizou-se como instrumento de coleta de dados um formulário e para análise das informações, a categorização. Respeitou-se os aspectos éticos e legais da pesquisa com seres humanos conforme a resolução n 196/96. Resultados: A elaboração do Plano Macrorregional de EPS para cada Macrorregional de Saúde considera as necessidades de aprendizagem do Quadrilátero da Formação, a partir de discussões com seus atores, considerando fatores importantes como financiamento, indicadores e problemas de saúde, necessidades de formação, bem como a relação entre esses pontos. Essa discussão possibilita um maior entendimento sobre a PNEPS e a sensibilização dos diversos atores sobre a importância desta política para o SUS. Assim, por meio dessa discussão percebe-se que os pontos de fragilidades para a operacionalização do PAREPS são a própria captação das reais necessidades de aprendizagem dos profissionais da saúde; o envolvimento dos gestores nos processos de EPS e a necessidade de metodologias para fortalecer a ideia de multiplicadores dos assuntos desenvolvidos nas ações de EPS. Conclusão: Neste contexto, enfatiza-se o papel relevante das CIES para o processo de operacionalização do PAREPS, considerando que para que a PNEPS seja efetivada, necessita-se de um maior envolvimento de todos os atores do quadrilátero da formação.

Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Departamento de Gestão da educação em Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília: Ministério da Saúde, 2009.