Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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FORUM DE REDE – UM INSTRUMENTO DE GESTÃO NA ÁREA DE PLANEJAMENTO 5.3- MUNICÍPIO DO RIO DE JANEIRO
Leila Maria Moreira Rangel Marino, Ana Carla Bicaco Mattos, Daniele Vieira Brandão, Gabriela Rego de Almeida Munõz, Marcello Barboza de Souza, Naja Silva Reis, Patricia Albuquerque

Resumo


Caracterização do problema: Com a Expansão da atenção primária na Área de Planejamento (AP) 5.3 e inauguração de diversas unidades de saúde em diferentes níveis de atenção, houve a necessidade do gestor local articular com os diferentes serviços, a melhor forma de organização e atuação dos mesmos, com a finalidade de se obter resultados satisfatório em saúde na região. Descrição da experiência: A Área de Planejamento 5.3, envolve os bairros de Santa Cruz, Paciência e Sepetiba na Cidade do Rio de Janeiro, trata-se de uma região com aproximadamente 370.000 hab. e localiza-se na Zona Oeste da referida cidade, com a expansão da atenção primaria nesta área, realizada no período de 2009 a 2013, chegamos a 98% da cobertura da população através da Estratégia da Saúde da Família, foram criadas 13 novas Clínicas de Família, reformadas as demais unidades existentes como também inauguradas 03 UPAS e um Hospital Municipal. Considerando que a Atenção Primária é coordenadora do cuidado neste território, a criação de um espaço formal de diálogo entre as demais instancia foi fundamental, para reorganização da assistência integral da população local. Esta AP vem desenvolvendo o Fórum de Rede desde 2011, envolvendo 26 unidades de atenção primária, 03 UPAS municipais, 01 UPA Estadual e um Hospital Municipal, todos pertencentes à mesma região. Efeitos alcançados: Durante o ano de 2013 realizamos 07 fóruns e nosso principal foco foi à assistência ao pré-natal; puerpério e a criança menor de 01 ano, haja vista que a mortalidade materna e infantil são problemas importante desta localidade. Tal fórum engendrou 16 oficinas de assistência ao pré-natal; a reorganização do fluxo de atendimento as crianças de risco sócia, estes com apoio dos pediatras dos NASFs; monitoramento das internações hospitalares de crianças e gestantes pelas equipes de saúde da família e a importância da comunicação entre os diferentes níveis de atenção. Entretanto o principal produto deste fórum de rede foi a realização de 08 oficinas de indicadores de saúde. Nestes encontros, contamos com 96 médicos e 90 enfermeiros das nossas equipes de saúde da família e, ainda, com 06 médicos dos núcleos de apoio. Nosso principal objetivo foi de sensibilizar estes colaboradores para o princípio da responsabilização nos territórios, esclarecê-los quanto aos indicadores de saúde preconizados pelo Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro, como também produzir a reflexão da necessidade de atenção especial aos grupos de risco. Recomendações: A expansão da atenção primária foi relevante para o entendimento da mudança do modelo de atenção na área. Com base na realização dessas oficinas, reafirmamos a necessidade de continuar com o diálogo entre as equipes, considerando que percebemos ainda desinformação quanto à organização do processo de trabalho e falta de foco no estabelecimento de prioridades.

Palavras-chave


SAÚDE DA FAMÍLIA, GESTÃO PARTICIPATIVA