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Descrição da experiência: Será apresentado um relato de experiência de discentes do Curso de Graduação em Enfermagem da Universidade do estado do Rio de Janeiro. A sistematização se deu por: pesquisa bibliográfica, documental e coleta de dados junto a pessoas. Os dados foram analisados após a discussão realizada pelos alunos em campo de estágio. Descreveremos os aspectos da tuberculose e HIV como coinfecção, a importância do teste rápido e a atuação do enfermeiro na atenção básica, com vistas à educação em saúde através do aconselhamento pré e pós-teste. Caracterização do problema: Em 2012, 73,9% dos portadores de tuberculose foram solicitados a fazer exames de HIV, porém, apenas 54,8% o efetuaram. Estes dados apontam para uma evasão, prejudicial ao próprio indíviduo, que poderia ser contornado por dois modos: a rápida testagem e a educação sobre HIV e tuberculose no projeto da Estratégia de Saúde da Família. Sabe-se que a tuberculose é um grande problema de saúde pública por conter um elevado número de casos por todo o país, além da sua coinfecção com o vírus do HIV. Assim, como muitos desconhecem a possibilidade de também estarem com esse vírus, faz-se fundamental a realização da sorologia anti-HIV. Efeitos alcançados: Com a realização dos testes rápidos, o indivíduo com tuberculose saberia em 30 minutos seu estado sorológico para o HIV e caso seja reator, iniciará o seu tratamento, promovendo assim sua saúde e reduzindo os efeitos dessa associação. Vivenciar essa inovação tecnológica em uma clínica da saúde da família do estado do Rio de Janeiro acaba por ter efeito sobre os discentes, mudando seus pensamentos e ações, uma vez que tomam ciência dos efeitos do HIV e da tuberculose e agem sobre os mesmos precocemente. A confirmação do estado sorológico do portador de tuberculose aumenta a chance de cura e controle da mesma, pois o esquema de tratamento em coinfecções deve ser diferenciado. Recomendações: A atenção básica caracteriza-se por um conjunto de ações que abrangem a promoção da saúde, prevenção de agravos, diagnóstico e tratamento da saúde, além da realização de práticas educativas. Essa educação, feita pelo enfermeiro, deve questionar se o paciente com diagnóstico de tuberculose confirmado deseja realizar o teste anti-HIV, bem como trazer informações essenciais. Esse tipo de aconselhamento viabiliza os enfermeiros esclareceram as medidas básicas de prevenção desse agravo, como o uso de preservativos, reduzindo a exposição a riscos.

Educação em saúde; enfermeiro; HIV; atenção básica; tuberculose