Tamanho da fonte: 

O presente trabalho versa sobre as barreiras que dificultam a inserção do homem em programas para prevenção do câncer de próstata. Têm-se como problema as barreiras para inserir o homem nos programas para prevenção primário e secundário do câncer de próstata através da diminuição dos fatores de risco e da realização dos exames para detectá-lo. Objetivo geral: Analisar se existe pouca adesão às medidas de prevenção do câncer de próstata em uma Unidade de Estratégia de Saúde da Família na zona oeste do Rio de Janeiro. Metodologia: Foi utilizado para coleta de dados uma metodologia qualitativa através da pesquisa de campo com entrevista contendo 19 perguntas objetivas, direcionadas para o conhecimento sobre o câncer de próstata e as barreiras que dificultam a realização dos exames de prevenção e 24 homens de 25 a 59 anos participaram. Resultados e discussão: Observa-se que 58,3% dos entrevistados tem conhecimento sobre o câncer de próstata e 78,9% sabem a idade correta para fazer os exames. Foi identificado que 54,2% dos homens estavam na faixa etária para realizar os exames, porém apenas 29,2% deles já realizaram, considerando que 45,8% não tinham idade para fazê. A respeito do toque retal 79,2% afirmou que o mesmo não compromete a masculinidade do homem. Sobre as barreiras para realizar os exames de prevenção varias questões foram levantadas, porém apenas três participantes afirmaram que não há barreiras para se cuidar. Considerações Finais: Pode-se observar que o câncer de próstata é uma doença que vem tomando grandes proporções. É relevante a criação de ações educativas que possam conscientizar os homens quanto à importância de se cuidar, contribuindo satisfatoriamente na diminuição e/ou estagnação dessa doença.

Saúde do homem, Prevenção, Câncer de próstata.