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Introdução: Este projeto de intervenção é uma construção coletiva pactuada entre a UBSF e o NASF, originando a partir da identificação da necessidade real de atuação junto ao público de pacientes hansenianos. O objetivo é que se planeje, sistematize e apresente uma iniciativa de prevenção de comorbidades associadas à hanseníase e atinja resolutividade na ação proposta. Objetivos: Promover: a socialização deste público combatendo o preconceito social, a prevenção e o manejo de sequelas neuromotoras, a adoção de ações higieno-dietétices, a reeducação alimentar para prevenção de déficit de micronutrientes comuns, saúde mental com ênfase nos distúrbios emocionais típicos deste público; o uso racional de medicamentos e manejo adequado das plantas medicinais; auto-cuidado com relação às feridas típicas da Hansen; prevenção e manejo das disfunções da voz, da audição, dos órgãos fonoarticulatórios e das funções estomatognáticas, adoção de atividades físicas. Metodologia: Estas ações serão realizadas através de um grupo que se encontrará mensalmente na UBSF Tarumã para uma roda de conversa. A divulgação da primeira ação será realizada através de busca ativa pelos ACS conjuntamente com os profissionais do NASF que farão a sensibilização individual pessoalmente entregando um convite para ele e família. As próximas ações serão divulgadas através de entrega de convite pelo ACS do território de preferência na mesma semana da ação. As rodas de conversa serão ações multiprofissionais e interdisciplinares baseadas na integralidade da atenção. As ações terão duração de 1 hora, após haverá tempo livre para orientações individuais. Ao término de cada ação, será solicitado ao grupo que decida o tema da próxima ação. Caso não haja sugestões por parte do grupo sobre o novo tema, a equipe apresentará sugestões para escolha do tema. As ações serão coordenadas por um membro da equipe técnica da unidade que poderá mudar a cada ação elencará com a coordenação de profissionais elencados da UBSF Tarumã com a obrigatoriedade de uma enfermeira e constará com o apoio matricial de todos os profissionais do NASF Batistão A. Resultados: Acompanhamento mais articulado e sistemático orientá-los na da condução correta do tratamento. Socialização deste público proveniente do estigma cultural associado a motivos do preconceito histórico ligado a doença. Prevenção de sequelas funcionais típicas desta doença, por esta afetar o sistema nervoso periférico principalmente os membros superiores e inferiores. Diminuição do abandono do tratamento correto. Considerações Finais: Este programa promoveu a interação entre os portadores de hanseníase quebrando paradigmas culturais de contágio da doença e contribuiu significantemente no conhecimento da doença e prevenção dos agravos que a mesma acomete. Além disso, fortaleceu vínculo entre da UBSF e NASF, contemplando estratégias de promoção à saúde.

preconceito; comorbidade; fortalecimento;