Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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A CONCEPÇÃO DE UMA ESTUDANTE DE ENFERMAGEM ACERCA DA ATUAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE NO PLANEJAMENTO FAMILIAR
Marjorie Dantas Medeiros Melo, Lays Pinheiro de Medeiros, Bruno Araújo da Silva Dantas, Sandra Maria da Solidade Gomes Simões de Olivei Torres, Eulália Maria Chaves Maia, Gilson Vasconcelos Torres

Resumo


Caracterização do problema: O planejamento familiar (PF) visa garantir à mulher, ao homem, ou ao casal, em toda a sua rede de serviços, assistência à concepção e contracepção como parte das demais ações que compõem a assistência integral à saúde. É importante salientar que o planejamento familiar, com conhecimento dos métodos e livre escolha, é uma das ações da Política de Assistência Integral à Saúde da Mulher, e, portanto, dentro dos princípios que regem esta política, os serviços devem garantir o acesso aos meios para evitar ou propiciar a gravidez, o acompanhamento clínico-ginecológico e ações educativas para que as escolhas sejam conscientes. Nesse sentido, a atuação dos profissionais da saúde na assistência integral ao planejamento familiar, deve envolver, necessariamente, três tipos de atividades: Atividades educativas, Aconselhamento e Atividades clínicas. (1) Descrição da experiência: Relato de uma discente do curso de graduação em Enfermagem da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, no período de 15 a 20 de outubro/2013, na Unidade Básica de Panatis, durante o estágio da disciplina de Atenção Integral à Saúde III, com o objetivo de apresentar as experiências e atividades desenvolvidas, no período de observação do funcionamento do PF da unidade. Foi observado, que os profissionais de saúde não seguem a preconização do Ministério da Saúde (MS) quanto ao desenvolvimento coerente e eficaz dessa atividade, se limitando apenas a entrega de métodos de barreira e contraceptivos hormonais, sem nenhuma orientação prévia, ou acompanhamento clínico-ginecológico, sendo o planejamento familiar dessa unidade, uma atividade mecânica e pobre em atender integralmente os seus usuários. Efeitos alcançados: A inquietude que o tema proporcionou após a observação do PF, auxiliou no processo de formação profissional de futuros atuantes na área da saúde, promovendo o reconhecimento de falhas e, consequentemente, o planejamento de intervenções futuras cabíveis, que serão aplicadas durante todo o exercício profissional, visando melhorar a assistência, que atualmente não é desenvolvida de forma sistematizada e eficaz. Recomendações: É necessário que os profissionais da saúde estejam capacitados, para desenvolver o planejamento familiar como o MS preconiza, garantindo às mulheres e aos homens um direito básico de cidadania, previsto na Constituição Brasileira, o direito de ter ou não filhos/as, da melhor forma possível, priorizando sempre a saúde do cidadão.

Palavras-chave


Planejamento Familiar, Enfermagem, Saúde Pública

Referências


1.BRASIL, Ministério da Saúde. Secretaria de Políticas de Saúde. Área Técnica de Saúde da Mulher. Assistência em Planejamento Familiar: Manual Técnico/Secretaria de Políticas de Saúde, Área Técnica de Saúde da Mulher – 4aedição – Brasília: Ministério da Saúde, 2002. Disponível em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/0102assistencia1.pdf