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A dimensão de educar no processo de trabalho da enfermagem enfatiza que o educar está intrínseco ao processo de cuidar (PIRES, 2009). Objetivo: Investigar sobre as dificuldades em processos educativos no trabalho da Enfermagem em uma Unidade Hospitalar Especializada em Infectologia, da Baixada Santista. Materiais e métodos: É um estudo do tipo exploratório, descritivo, e qualitativo. O hospital faz parte do Sistema Único de Saúde, foram selecionados para o estudo enfermeiros que faziam parte da escala de Enfermagem do Hospital no período de abril a agosto de 2013, e com período de experiência nesta unidade igual ou superior a três meses. Foi elaborado um roteiro, com questões semiestruturadas, relacionadas aos dados pessoais e sobre: tempo de trabalho na profissão, se trabalhavam em outro local, dificuldades no trabalho, o trabalho em equipe, ações educativas existentes, entre outros. Realizado entrevistas, que foram gravadas e transcritas na íntegra para análise de conteúdo por categorias (BARDIN, 2010). Duração média de cinquenta minutos. Resultados: Participaram deste estudo dez (n=10) Enfermeiros, todos do gênero feminino, idades entre 25 e 50 anos, a maioria (n=7) trabalhavam na Instituição há mais de um ano, e metade (n=5) trabalhavam na área da Enfermagem há mais de dez anos. Entre os aspectos encontrados nas entrevistas: a especificidade da Infectologia; insegurança e medo em relação ao “novo” (assistência específica); dificuldades na participação junto à Educação Continuada; a necessidade do trabalho em equipe; dificuldades no uso de computadores (prontuário eletrônico do paciente); e desconhecimento sobre a Educação Permanente. Considerações finais: As enfermeiras reconhecem que a Educação Continuada é importante, mas há desafios nos processos educativos, e também necessidade de implantação da Educação Permanente.

enfermagem; educação;infectologia.