Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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RELATO DE EXPERIÊNCIA: MEDITAÇÃO UMA VISÃO INTEGRAL NA ATEÇÃO BÀSICA
Vera Lúcia Siqueira

Resumo


Introdução: A Organização Mundial de Saúde (OMS) vem dando atenção especial a procedimentos terapêuticos diferentes dos praticados pela terapia convencional, dentre os quais, a homeopatia, fitoterapia, meditação, orações, entre outro, que possibilitam a superação do modelo puramente medicalizador para a visão holística do ser humano. Nessa perspectiva, a Secretaria de Estado da Saúde Pública do Rio Grande do Norte (SESAP/RN) instituiu por meio da Portaria nº274 de 27 de junho de 2011, a Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares (PEPIC) no Sistema Único de Saúde (SUS), A referida política visa à atenção integral à saúde dos usuários com enfoque humanescente, considerando nos aspectos biopsicossociais e espirituais. Portanto, esse trabalho teve como objetivo Compartilhar a experiência de implantação das Praticas Integrativas e Complementares na Saúde, com ênfase na meditação nos municípios do Estado do Rio Grande do Norte, atendendo assim, as recomendações da Organização Mundial de Saúde (OMS). Nesse sentido, buscando difundir a meditação na Estratégia Saúde da Família a nível estadual, nos dias 19 e 20 de setembro de 2013 realizou-se uma capacitação sobre meditação com abordagem vivencial e teórica voltada para os profissionais da saúde, de forma a possibilitar a implantação nos seus locais de trabalho. Foram contemplados com a referida capacitação profissionais das seguintes regionais de saúde: I URSAP (São José/RN) II URSAP (Mossoró/RN), III URSAP (Santa Cruz/RN) VI URSAP (Pau dos Ferros//RN), IV URSAP (Caicó/RN) e Natal. Resultados: 100% dos participantes da capacitação demonstraram interesse na implantação da prática meditativa em seu local de trabalho e também sensibilização sobre a importância das práticas integrativas e complementares na promoção a saúde. Conclusões: Portanto, entende-se que as práticas integrativas e complementares podem indicar caminhos possíveis, pois não exigem muitos recursos financeiros para o estabelecimento de políticas públicas que realmente venham corresponder ao que a população precisa e tem direito.

Palavras-chave


meditação; práticas integrativas; educação

Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares no SUS- PNIPIC-SUS. Brasília, 2006.

 

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DE SAÚDE. Carta de Ottawa para la promoción de la salud - Promoción de la salud: uma antologia. Washington: OPS, 1986.

PINHEIRO, R.; MATTOS, R.A. (Orgs.). Cuidado: as fronteiras da integralidade. São Paulo: Hucitec, 2003.

RIO GRANDE DO NORTE. Secretaria de Estado da Saúde Pública. Subcoordenadoria de Ações de Saúde. Política Estadual de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde- PEPIC-SUS. RN, 2011.