Tamanho da fonte: 

Introdução: A Organização Mundial da Saúde (OMS) define como doenças crônicas as doenças cardiovasculares (cerebrovasculares, isquêmicas), as neoplasias, as doenças respiratórias crônicas e diabetes mellitus. A OMS também inclui nesse rol aquelas doenças que contribuem para o sofrimento dos indivíduos, das famílias e da sociedade, tais como as desordens mentais e neurológicas, as doenças bucais, ósseas e articulares, as desordens genéticas e as patologias oculares e auditivas. Um dos principais desafios dos países em desenvolvimento hoje é definir e implementar estratégias efetivas para a prevenção e controle das doenças crônicas não-transmissíveis (DCNT). Objetivo Geral: Avaliar a morbidade hospitalar por Doenças Crônicas não Transmissíveis no município de João Pessoa- Paraíba no período de 2008 a 2011.  Métodos: Essa pesquisa trata-se de um estudo de caso, exploratório descritivo com corte qualitativo propondo-se a descrever o perfil de Morbidade Hospitalar por capítulo de CID das DCNT no município de João Pessoa – Paraíba. Os dados coletados nesse estudo foram extraídos da base de dados do Sistema de Informação Hospitalar do SUS (SIH/SUS) de domínio público que está disponibilizado através da Internet pelo Departamento de Informática do SUS – DATASUS.  Resultados: Analisando os dados coletados no banco de dados do SIH-SUS do município de João Pessoa no período de 2008 a 2011 detivemos nossa observação sobre os seguintes capítulos do CID: II – Neoplasias, IV- Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas, V- Transtornos mentais e comportamentais e XI – Doenças do aparelho circulatório. Comparando a situação da base de dados no período proposto por esse estudo pudemos observar que as internações no município de João Pessoa sofreram aumento por parte das Doenças do aparelho circulatório de 58,04% e pelas neoplasias de 5,98%. E redução no mesmo período das internações por Transtornos mentais e comportamentais de 70,15% e 61,65% das internações por Doenças endócrinas nutricionais e metabólicas. Conclusão: Monitorar e avaliar as DCNT é um desafio para gestores e profissionais de saúde, pois através do monitoramento é possível obter informações importantes, para que se planeje políticas públicas de promoção à saúde e prevenção de doenças pois, para estas doenças existem vários fatores de risco cuja prevenção reduziria o aparecimento de novos doentes, atenuaria o surgimento de lesões irreversíveis ou complicações que levariam a graus variáveis de incapacidades, e até mesmo a invalidez permanente.

Doenças Cronicas, Avaliação em Saúde, Promoção da Saúde