Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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A EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE COMO ESTRATÉGIA DE FORMAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DOS TRABALHADORES DE SAÚDE NO CONTEXTO DO SUS
Bianca de Oliveira Araujo, Mariana de Oliveira Araujo, Adje Silva Santos, Illyane Alencar Carvalho, Luane Sales de Jesus, Minéia Araujo Carneiro Bastos, Taciane Alves de Oliveira Freitas, Jucielma de Jesus Dias, Renata Marques da Silva, Manoela Cerqueira Reis

Resumo


Introdução: No contexto do SUS, o Ministério da Saúde assume a responsabilidade pela formulação de políticas e de práticas que orientem a formação e o desenvolvimento dos trabalhadores de saúde. Várias estratégias já foram propostas e executadas, mas não se conseguiu mudanças profundas na qualidade da atenção à saúde, apesar de estas terem aproximado as instituições de ensino dos profissionais de saúde. Nesta direção, a Política Nacional de Educação Permanente em Saúde (PNEPS) foi criada em 2004 e implementada em 2007, com o intuito de promover a aprendizagem no trabalho, estando o processo de aprender e ensinar inserido no cotidiano do trabalho. De acordo com esta política os processos educativos dos trabalhadores de saúde devem ser orientados pela Educação Permanente em Saúde (EPS). Objetivo: Descrever as propostas contidas na Educação Permanente em Saúde (EPS) para a formação dos trabalhadores de saúde. Metodologia: Trata-se de um estudo de natureza bibliográfica, cujo material empírico se constituiu de 59 artigos que foram identificados nas bases de dados LILACS e SCIELO através dos descritores educação permanente/Sistema Único de Saúde. Destes, 13 publicações foram escolhidas através dos seguintes critérios de refinamento: artigos completos, exclusão de textos coincidentes e seleção de textos de interesse. Para analisar os dados utilizou-se o método de análise de conteúdo temática, sistematizado nas seguintes etapas: leitura seletiva, analítica e interpretativa do material coletado com identificação das unidades temáticas e síntese final. Resultados: Os resultados apontaram que a EPS deve ter como principal objetivo a transformação das práticas profissionais e da própria organização do trabalho, tomando como referência as necessidades de saúde das pessoas e das populações, da gestão setorial e do controle social em saúde. Propõe, assim, que as atividades educativas sejam contextualizadas com a realidade do trabalho em saúde tendo a participação dos trabalhadores na identificação das necessidades de aprendizagem. A metodologia de escolha deve ser a problematização, tendo como principal estratégia o diálogo e a construção coletiva do conhecimento. Conclusão: Ao se adotar a proposta da EPS, os processos educativos são contextualizados com o mundo do trabalho, permitindo assim a transformação das práticas profissionais e da organização do trabalho.

Palavras-chave


Educação Permanente em Saúde; Trabalhadores de Saúde; Política Nacional de Educação Permanente em Saúde