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A partir dos referenciais teóricos da saúde do trabalhador, abordaremos a percepção do trabalhador de saúde primária sobre a sua condição de trabalhador/ aprendente na implementação da Rede de Formação em Atenção Psicossocial (programa do Ministério da Saúde). A partir de rodas de conversas, o objetivo do trabalho foi problematizar os nós emblemáticos das práxis desses trabalhadores, fazendo-os refletir sobre a necessidade da promoção de saúde humanizada, regionalizada e de qualidade, conforme preconiza o SUS. Juntamente com a implementação do equipamento de formação e educação no trabalho, o projeto se divide em duas etapas: A 1ª etapa se constitui de rodas de conversa multiprofissionais orientadas por um tema norteador (temas: Humanização; especificidade do CAPS; PSF trabalho em grupo; SUS e saúde Pública, dentre outros temas que serão sugeridos pelos profissionais). Já a 2ª etapa é composta de rodas de conversa específicas para cada área do conhecimento técnico (técnicos de enfermagem, ACF´s, técnicos de saúde bucal). Elas objetivam cartografar as principais dificuldades desses profissionais na lida diária com os pacientes e capacitá-los no sentido de buscar, dentre suas próprias experiências, saídas que corroborem os princípios de humanização e regionalização, além da democratização dos serviços básicos e de saúde mental para população. Tal capacitação não se constitui numa formação técnica, que também acreditamos ser necessária, mas sim, uma capacitação no tocante ao trabalho em grupos interdisciplinares em saúde. A formação em trabalho deve problematizar questões de âmbito mais contextual, incluindo aspectos sociais, culturais, políticos e de mercado.

saúde mental; saúde do trabalhador; rodas de conversa; educação em saúde