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Introdução: A Reforma Psiquiátrica no Brasil mudou as estratégias de atendimentos aos pacientes com algum tipo de transtorno mental, tratamentos que deve ter ênfase no convívio com a família e a comunidade, criando uma rede que substitui as internações em hospitais psiquiátricos. Essa rede é composta pelos Centros de Atendimento Piscossocial (CAPS), Serviços Residenciais Terapêuticos (SRTs) e Unidades Psiquiátricas em Hospitais Gerais (UPHG). Os CAPS são serviços de saúde municipais que oferecem atendimento diário evitando as internações em hospitais psiquiátricos e um dos objetivos relacionadas a gestão em saúde é regular a porta de entrada da rede de assistência em saúde mental; dar suporte a atenção à saúde mental na rede básica; organizar a rede de atenção às pessoas com transtornos mentais nos municípios e articular estrategicamente a rede e a política de saúde mental num determinado território, fazendo parte de um sistema hierarquizado, regionalizado de saúde e que vem provocando um importante movimento de reorientação do modelo de atenção à saúde no SUS e centro de comunicação dentro da Rede de Atenção à Saúde (RASs). Objetivo: Descrever a taxa de cobertura dos CAPS nos Municípios de Embu das Artes e Guarulhos. Métodos: Foi realizado um estudo transversal, com base de dados secundários e coletados a partir da Saúde na Sala de Apoio à Gestão em Saúde (SAGE) do Ministério da Saúde que disponibiliza informações para orientar a tomada de decisões, gestão e conhecimento. Foram coletadas informações sobre Número Estimada da População, taxa de cobertura do Programa de Saúde Mental através dos Centros de atenção Psicossocial (CAPS) e número de CAPS para os municípios de Embu das Artes e Guarulhos no período de novembro de 2013. Resultados: O município de Embu das Artes tem uma população estimada de 245.148 habitantes, taxa de cobertura de 0,82% e conta com dois CAPS. Guarulhos é a segunda maior cidade do Estado de são Paulo, com 1.244,518 habitantes aproximadamente e cinco CAPS, o que corresponde a 0,44% de taxa de cobertura. Os dois municípios apresentam uma baixíssima cobertura da atenção à saúde mental através desses equipamentos de saúde. Conclusões: Conhecer a taxa de cobertura dos programas de saúde mental, orientado pelos CAPS se faz importante e deve servir de subsidio para garantir maior o sucesso das ações voltadas à reorganização das Redes de Atenção a Saúde, principalmente nas grandes cidades em que a dificuldade em organizar os serviços de saúde levando em consideração à especificidade de cada região/ município, a oferta de serviços de média e alta complexidade E inserir a Estratégia Saúde da Família como modelo de gestão para organização da APS no Brasil tem sido orientada pela Politica Nacional de Atenção Básica como prioridade garantindo assim, a efetiva ação dos princípios do Sistema Único de Saúde, quanto a Integralidade, Universalidade e Igualdade.

Saúde Menta, Taxa de Cobertura, Gestão em saúde