Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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ADESÃO E CONTRATUALIZAÇÃO: CICLOS DO PMAQ NO RIO GRANDE DO SUL
Thais Chiapinotto dos Santos, Aline Vargas Ferreira, Daniela Tozzi Ribeiro, Deisy Tolentino do Nascimento, Fernanda Monte da Cunha, Jeanice da Cunha Ozorio, Regina Pedroso, Alice Fattore, Vitória Farias da Silva, Mirceli Goulart Barbosa, Alcindo Antônio Ferla

Resumo


Introdução: O Programa Nacional de Melhoria ao Acesso e Qualidade da Atenção Básica, instituído pela Portaria nº 1.654 de 19 de julho de 2011 insere-se em um conjunto de ações governamentais voltadas para a melhoria do acesso e da qualidade no SUS. Ele está organizado em quatro fases distintas que compõem um ciclo continuo: Adesão e Contratualização; Desenvolvimento; Avaliação Externa; e Recontratualização. A adesão consiste na indicação pelo gestor do número de equipes que irão participar do programa e tem caráter voluntário. A contratualização é a pactuação de ações e responsabilidades entre as equipes e o gestor municipal, e destes com o Ministério da Saúde, através do termo de compromisso firmado. OBJETIVO: O objetivo deste trabalho é analisar como o programa está evoluindo, a fim de produzir uma comparação entre os dois ciclos, no período de adesão e contratualização, nos municípios do Rio Grande do Sul (RS). Método: No primeiro ciclo (2012-2013) somente poderiam aderir 50% do número total de equipes de Saúde da Família e de Atenção Básica (AB) parametrizadas, incluindo equipes de saúde bucal, devido às questões orçamentárias do próprio programa. No Brasil, 3.965 municípios aderiram no primeiro ciclo, o que corresponde a 71,3%. Já no segundo ciclo (2013-2014) não houve limite para a adesão, sendo que 5.213 municípios aderiram, totalizando um percentual de 93,6%. Além disto, todas as equipes do município puderam aderir ao programa, também foram incluídos os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). RESULTADOS: O primeiro ciclo no RS contou com a adesão de 339 municípios, este número ampliou para 368 no segundo ciclo, abrangendo 81% do estado. Nesta perspectiva, os índices aumentaram um percentual de 52% de novas adesões e 37% de recontratualizações de equipes de AB. Conclusão: Observamos o crescente número de equipes que realizaram adesão, além daquelas que recontratualizaram. Podemos atribuir ao interesse pela qualificação da AB, bem como, a mobilização para atingir metas pactuadas e ao recebimento do aporte financeiro, a fim de priorizar o desenvolvimento da atenção à saúde. Além disso, houve maior divulgação em relação ao PMAQ, assim passou a ser reconhecido e identificado como programa de incentivo à AB.

Palavras-chave


Adesão e Contratualização, PMAQ, Rio Grande do Sul