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Considerando o envelhecimento populacional e a longevidade conquistada, é necessário trazer pra roda o debate sobre o envelhecer e as velhices, para além do que se discute habitualmente no campo das condições crônicas e o chamado envelhecimento saudável. Utilizou-se o marco político do envelhecimento ativo (WHO, 2004, 2005) com enfoque em duas dimensões: construção de direitos e cultura de cuidados. Nesse sentido, realizaram-se vários processos de formação e debates com equipes de profissionais de saúde que demandaram a necessidade de qualificação de cuidados na construção de redes de saúde da pessoa idosa. Optou-se pela realização de rodas de conversas sobre políticas publicas e envelhecimento que permitiram ampliar o olhar para as necessidades de quem envelhece e a necessidade da escuta que identifique essa singularidade e construa coletivamente respostas intersetoriais mais “amigáveis”. O conhecimento gerontológico contribuiu para a qualificação do cuidado, mas pressupõe uma construção conjunta com o conhecimento em saúde pública (LOUVISON, 2009), ampliando a clinica e fazendo sentido para a atenção primaria em saúde. As equipes construíram novas potências para a gestão de cuidados, cuidadores e famílias, com inovação na produção de cuidados em redes (MERHY, 2003, CAMPOS E GUERRERO, 2008).

envelhecimento, cuidado