Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
SAÚDE EDUCACIONAL
Eliane da Silva Pinto, Maria Lidia Ferreira Lima, Clecia Graziely da Silva Bastos, Luiz Emanoel Nazaré Vilhena, Bianca Rendeiro Cejas Montenegro

Resumo


O trabalho objetiva relatar experiências tidas por um projeto intitulado Rede Escola Cidadã, que trabalha com 5 escolas publicas de Belém do Pará, onde se é desenvolvido oficinas de Direitos Humanos e Estatuto da Criança e Adolescente (ECA), afim de, estimular o protagonismo de crianças e adolescentes. Antes de terem sido realizadas as oficinas, foram feito pelos coordenadores e uma equipe de estagiários grupos focais, onde foi relatado por alunos e equipe técnica da escola como ocorre a garantia ou violação de direitos sejam eles de saúde, segurança ou educação em cada bairro. E perfis psicossociais que nos possibilitaram conhecer melhor cada aluno e em qual programa de assistência social ele está inserido ou até mesmo se ele tem carteira do SUS (Sistema Único de Saúde). A questão a se levantar parte do pressuposto de como podemos por meio de estudantes, fazer com que os nossos direitos sejam garantidos? No Brasil, tornou-se hábito a cada ano criar outra lei. Mas será que é de novas leis que precisamos? Ou é preciso executar as leis existentes? Fora do Brasil, o SUS é exemplo, entretanto, os gestores de políticas públicas deixam a desejar na execução desse sistema, aliás, a verba destinada à saúde é a mais desviada, basta você entrar em um posto de saúde ou hospital e analisar. O SUS precisa ser humanizado e a população tem que ficar a par de seus direitos para pode reivindicar por eles, então comecemos a estimular o protagonismo pela escola, pois não é apenas por meio de doenças físicas que adoecemos, adoecemos também ao consentir a violação.

Palavras-chave


Políticas Públicas; SUS; Educação; Protagonismo e Direitos Humanos