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A presente experiência se dá no contexto da Residência Integrada em Saúde da Escola de Saúde Pública do Rio Grande do Sul, especificamente na Residência Multiprofissional em Saúde mental Coletiva, que desde sua criação têm residentes com formação em artes: artes visuais, teatro, dança e música. Mais do que a criação de um campo de atuação para o artista, a é a contribuição desse núcleo para a consolidação da reforma psiquiátrica e da rede de atenção psicossocial. Sua contribuição é a de abrir o campo da clínica em saúde mental, não se limitando em uma função terapêutica, para apostar na criação de cidadania, engendrando um campo político de atuação entre serviços de saúde e a cidade, entre artistas diagnosticados e não diagnosticados por problemas de saúde mental, habitando a pólis, rompendo a estigmatização e criando possibilidades.

artes; saúde mental coletiva; residencia integrada em saúde; cidadania.