Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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ADESÃO E CONTRATUALIZAÇÃO: OS CICLOS DO PROGRAMA NACIONAL DE MELHORIA DO ACESSO E DA QUALIDADE (PMAQ) NO RIO GRANDE DO SUL
Thais Chiapinotto dos Santos, Aline Vargas Ferreira, Deisy Tolentino do Nascimento, Fernanda Monte da Cunha, Jeanice da Cunha Ozorio, Daniela Tozzi Ribeiro, Regina Pedroso, Vitória Farias da Silva, Alice Jacques Fattore, Franciele Molleta, Mirceli Goulart Barbosa, Alcindo Antônio Ferla

Resumo


Introdução: O Programa Nacional de Melhoria ao Acesso e Qualidade (PMAQ), insere-se em um conjunto de ações governamentais voltadas para a melhoria do acesso e da qualidade na Atenção Básica (AB) do SUS. Está organizado em quatro fases distintas que compõem um ciclo contínuo: Adesão e Contratualização; Desenvolvimento; Avaliação Externa; e Recontratualização. A adesão consiste na indicação pelo gestor do número de equipes que irão participar do programa e tem caráter voluntário. A contratualização é a pactuação de ações e responsabilidades entre as equipes e o gestor municipal, e destes com o Ministério da Saúde (MS), através do termo de compromisso firmado. Objetivo: O objetivo deste trabalho é analisar como o programa está evoluindo, a fim de produzir uma comparação entre os dois ciclos, no período de adesão e contratualização, nos municípios do Rio Grande do Sul (RS). Método: O estudo realizado utilizou a metodologia quantitativa com delineamento descritivo dos dados, os quais foram extraídos da planilha do MS. Foram analisados os resultados quantitativos de adesão entre os dois ciclos e posteriormente descritos. No primeiro ciclo (2012-2013) somente poderiam aderir 50% do número total de equipes de Saúde da Família e de AB parametrizadas, incluindo equipes de saúde bucal, devido às questões orçamentárias do PMAQ. No segundo ciclo, todas as equipes do município puderam aderir ao programa, sendo incluídos os Núcleos de Apoio à Saúde da Família (NASF) e Centros de Especialidades Odontológicas (CEO). Resultados: No Brasil, 3.965 municípios aderiram ao primeiro ciclo, o que corresponde a 71,3%. Já no segundo ciclo (2013-2014) não houve limite para a adesão, sendo que 5.213 municípios aderiram, totalizando um percentual de 93,6%. O primeiro ciclo no RS contou com a adesão de 339 municípios, número ampliado para 368 no segundo ciclo, abrangendo 81% do Estado. Nesta perspectiva, atingiu-se um percentual de 52% de novas adesões e 37% de recontratualizações de equipes de AB. Conclusão: Observamos o crescente número de equipes que realizaram adesão, além daquelas que recontratualizaram. Podemos atribuir tal resultado ao interesse pela qualificação da AB, bem como a mobilização para atingir metas pactuadas e recebimento do aporte financeiro, a fim de priorizar o desenvolvimento da atenção à saúde. Além disso, houve maior divulgação em relação ao PMAQ, passando este a ser reconhecido e identificado como programa de incentivo à AB.

Palavras-chave


Adesão, Contratualização, PMAQ, Rio Grande do Sul