Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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EDUCAÇÃO EM SAÚDE E A IMPLANTAÇÃO DA CCIH AOS PROFISSIONAIS DA SAÚDE: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Maria de Jesus Marques Nascimento, Elizabeth de Souza Lima, Solange de Sousa Soares, Maria Jeane Teixera, Sandra da Slva Nogueira, Tereznha Almeida Queiroz

Resumo


Introdução: Segundo a Portaria n. 2616/98 do Ministério da Saúde, infecção hospitalar (IH) é aquela adquirida após admissão do paciente e que se manifeste durante a internação ou após a alta, quando relacionada com a internação ou a procedimentos hospitalares/ambulatoriais ou as manifestadas antes de 72 horas da internação, porém associadas a procedimentos diagnósticos e/ou terapêuticos, realizados durante este período. A Enfermagem é a categoria profissional mais envolvida com os cuidados ao paciente, direta ou indiretamente, e, consequentemente, com a profilaxia e controle de infecção relacionada à assistência, em que a higiene das mãos tem um papel importante. A sistematização da comissão de controle de infecção hospitalar (CCIH) é realizada por meio de métodos de educação e estratégia de trabalho para controle e identificação das situações de infecções hospitalares. Metodologia: Trata-se de uma reflexão acerca de experiência na implantação da sistematização da assistência da equipe da CCIH juntamente com a vigilância epidemiológica realizada em uma instituição pública na região metropolitana de Fortaleza, com docentes e discentes do curso de Enfermagem no 6º semestre no período de 05 a 07 de Junho de 2013, referente às estratégias da CCIH para reduzir os índices de infecções hospitalar e o cenário foi uma clínica médica de adulto e pós-operatório. Foram analisados dados referentes à implantação da CCIH. Resultados: Este estudo aborda os aspectos relacionados às dificuldades encontrados para a implantação da CCIH e a aplicação em educação em saúde. Segundo a preceptora do curso que é funcionária da instituição há capacitação para todas as equipes em relação aos cuidados com acidentes ergonômicos, ocupacionais e físicos. Porém é importante ressaltar que existe desinteresse pela equipe em querer participar destes cursos. Argumentam pela falta de tempo, longas jornadas de trabalho, se sentem desmotivadas em querer o aperfeiçoamento. Considerações finais: Foram evidentes as dificuldades e resistência por parte da equipe de enfermagem para aprimorar seus conhecimentos, no entanto esses problemas podem ser solucionados a partir de um esforço conjunto por parte da equipe e do incentivo institucional. Além disso, as instituições de ensino e os campos de prática devem estabelecer laços, proporcionando ao aluno maior oportunidade para a formação de profissionais qualificados e eficientes, mesmo sabendo que a responsabilidade pela qualidade destes profissionais não é unicamente da instituição hospitalar, mas sim de um somatório entre as duas partes, ou seja, dos órgãos prestadores de serviços e da instituição de formação acadêmica. Espera-se que este relato de experiência possa proporcionar uma maior conscientização e contribuição aos profissionais da área da saúde, no sentido de assegurar uma assistência, humanizada, sistematizada e de qualidade que melhore o controle de infecção hospitalar, ajudando também na melhoria do processo ensino aprendizagem de alunos da área da saúde.

Palavras-chave


CCIH, enfermagem Educação

Referências


REFERÊNCIAS: 1.Cruz EDA. Resgatando a autoria da equipe de saúde no planejamento de ações de prevenção de infecções hospitalares. Cogitare enferm. 1996;1(2):26  2. Brasil. Portaria n. 2.616, de 12 de maio de 1998. Regulamenta as ações de controle de infecções hospitalares no Brasil. Gabinete do Ministro, Brasília. 12 maio 1998. 3. Arantes A, Carvalho ES, Medeiros EAS, Farhat CK, Mantese OC. Uso de diagramas de controle na vigilância epidemiológica das infecções hospitalares. Rev. saúde publica. 2003;37(6):768-74. 4. Bare SC, Smeltzer BG. Tratado de enfermagem médico-cirúrgico. 10ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara; 2006.