Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


Tamanho da fonte: 
QUALIFICAÇÃO DA INFORMAÇÃO DA ESF NA AP 3.1 DO MRJ: A EXPERIÊNCIA DA CÂMARA TÉCNICA DE INFORMAÇÃO
Licia Magna Silva de Lima, Waleska Menengat Correa Floresta, Edna Ferreira Santos, Renata Jordao Ganime

Resumo


Como parte da equipe que realiza a gestão regional das unidades de APS da AP 3.1 do MRJ, identificamos que a informação de base local obtida pelo SIAB, imprescindível para o planejamento das ações da ESF, estavam sendo pouco exploradas pelos gerentes/diretores das unidades. Visando subsidiar o planejamento das ações e o apoio à tomada de decisão, instituímos a Câmara Técnica de Informação (CTI) que teve como objetivo geral: qualificar a informação produzida pelas unidades de saúde da AP 3.1 do MRJ; e como objetivos específicos: instrumentalizar os profissionais das unidades de saúde da AP 3.1 para que fossem capazes de processar os dados e analisar as informações de seu território; e, discutir os dados do relatório de situação de saúde e acompanhamento das famílias, e dos relatórios de produção e marcadores para avaliação. Os encontros da CTI ocorreram de Janeiro a Junho/2013, e em cada encontro foi discutido um tema central, tais como: cadastramento familiar, saúde da mulher e da criança, hipertensão, diabetes e tuberculose; mas focando no SIAB. A dinâmica da CTI foi discutir casos utilizando as fichas do SIAB das próprias unidades envolvidas, trabalhando a reflexão sobre os registros realizados; também, foram utilizados parâmetros do MS e da SMS-RJ, para subsidiar as análises. Principais resultados obtidos: a metodologia utilizada possibilitou aproximar os profissionais do território e reforçar que o SIAB deve ser a principal ferramenta de trabalho das equipes de ESF; a CTI favoreceu a identificação de que existe dificuldade na compreensão acerca dos conceitos de acompanhamento na ESF, Programação e Planejamento em Saúde, por parte dos profissionais das equipes e dos gerentes/diretores; a discussão nos grupos de trabalho da CTI possibilitou envolvimento e reflexão sobre o cotidiano das ações de saúde no território, agregando conhecimento e aprendizagem podendo provocar mudanças no processo de trabalho das equipes; a CTI fortaleceu o processo de descentralização das ações para o nível local, favorecendo as ações de vigilância em saúde na perspectiva de alcançarmos a responsabilidade sanitária. As ações de Educação Permanente desenvolvidas na CTI possibilitaram o alcance dos objetivos, no entanto, não abordarmos a análise do Relatório de Produção e Marcadores para Avaliação, pela necessidade de aprofundar os problemas identificados, ainda na fase de preenchimento das fichas, devido este ainda ser fator determinante para a qualidade da informação.

Palavras-chave


Qualificação da Informação; ESF; Educação Permanente