Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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SAÚDE BUCAL NA INFÂNCIA: AVALIAR E INTERVIR COMO FORMA DE PROMOÇÃO DA SAÚDE
Amanda Melo Vieira, Andressa Dias de Oliveira, Ana Thaís Aguiar Carneiro, Alline Costa Barreto, Bruna de Albuquerque Maranhão Sucupira Salvador, Amanda Maria Almeida do Amaral Marques, Ana Flávia Silva Mendes, Anamaria Cavalcante e Silva

Resumo


Introdução: Ações que visam à promoção da saúde no ambiente escolar são práticas que podem aprimorar a integração entre saúde e educação. Poucos investimentos são feitos na área da saúde bucal, além da escassez de informação sobre os cuidados básicos de higiene bucal por grande parte da população, principalmente nas de baixas condições socioeconômicas. A importância de práticas preventivas e educativas em saúde refletiu na realização deste estudo de avaliação do cuidado odontológico, visando identificar e assistir crianças de uma escola no Ceará, pois encontram-se em situações especiais de vulnerabilidade.Objetivos: Avaliar a saúde bucal, determinando a prevalência de agravos odontológicos para realização de intervenções em alunos de uma escola comunitária.Método: Trata-se de uma intervenção-pesquisação com abordagens qualitativas e quantitativas. Realizou-se atividades de Saúde Bucal em uma escola comunitária do Ceará, planejadas por estudantes do segundo ano de Medicina. Uma dentista convidada, atuante na Unidade Básica de Saúde da comunidade, examinou a cavidade oral de 141 escolares entre 3 a 12 anos de idade. Onde foram avaliados problemas odontológicos, como inflamação gengival, cálculo dentário, raiz residual, cavidade e mancha branca por cárie. Além disso, identificou-se o tipo de necessidade, como assistência de urgência, prioritária ou programada. Terminando o exame bucal, todos os escolares receberam escova de dente, pasta dental e panfleto sobre cuidados bucais. Resultados: Após a avaliação da saúde bucal de 96% dos escolares, pode-se constatar um bom estado na saúde da cavidade oral, com 67% das crianças não apresentando atividade de doença, 9,5% apresentando atividade de doença com necessidade de assistência programada e, apenas, 9,5% apresentando atividade de doença com necessidade de assistência prioritária. Também foi observado em 11,5% das crianças com cavidades pequenas e rasas, 5,4% com cavidades amplas e profundas e 7,5% com presença de raiz residual e indicação de exodontia e nenhuma apresentava manchas brancas de cárie. Conclusão: A análise feita neste estudo possibilitou avaliar os elementos e métodos importantes para a promoção de saúde bucal, como informações adequadas para a higiene oral e intervenções em casos com necessidade de assistência prioritários. Desta forma, tenta-se fazer dessa escola, um local promotor da saúde, de maneira que os alunos possam disseminar os conhecimentos adquiridos nesta atividade para a comunidade.

Palavras-chave


saúde bucal; promoção da saúde; estudos de intervenção