Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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ANÁLISE LOCAL DE ÓBITOS INFANTIS E FETAIS: RELATO DE EXPERIÊNCIA
Antônia Verônica Pereira dos Santos, Arethusa Morais de Gouveia Soares, Aradi Ciarlini, Diana Márcia Soares Siebra, Juliana Gaspar Azevedo Silveira, Gislane do Nascimento Araújo

Resumo


Introdução: A organização de Comitês de Prevenção do Óbito Infantil e Fetal coloca-se como uma estratégia de melhoria na organização da assistência à saúde para a redução das mortes preveníveis, bem como a melhoria dos registros sobre a mortalidade. Objetivo: Relatar à experiência do comitê de mortalidade infantil e materna, durante as reuniões para análise dos óbitos. Metodologia: Trata-se um relato de experiência sobre a importância das análises dos óbitos em menores de um ano e fetal. Local: comitê de mortalidade infantil e materna da vigilância epidemiológica, Secretária Regional l, Fortaleza no ano de 2013. Resultados: Houve 68 óbitos fetais entre 2012 e 2013. Destes, 58 foram analisados, onde 32 óbitos possuíam causas evitáveis, 25 inevitáveis e um ficou inconclusivo. Nas evitáveis, um óbito foi não fetal, 18 não fetais e três óbitos fetais foram classificados como reduzíveis por adequada atenção a mulher, 4 não fetais foram classificados como reduzíveis por ações adequadas de diagnóstico e tratamento e 15 não fetais e um óbito fetal foram classificados como reduzíveis por ações adequadas de promoção á saúde. Discussão: A maioria dos óbitos não fetais possuem causas evitáveis e estão classificadas entre reduzíveis por, ou seja, são todas as causas que se relacionam às condições como sífilis congênita, afecções maternas e se refere às doenças para as quais existem tratamentos. A equipe do comitê buscou promover discussões com todos os profissionais envolvidos na assistência da criança para análise ampla e detalhada de cada caso e conclusão sobre a evitabilidade do óbito.