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A asma é a doença crônica mais comum na infância. Representa a quarta causa de internações hospitalares no Sistema Único de Saúde com 77 mil crianças menores de seis anos hospitalizadas em 2011. Esse estudo objetiva identificar os determinantes de saúde proximais modificáveis e não modificáveis na asma infantil e sugerir ações micropolíticas de controle, no microespaço social de uma UAPS de Fortaleza. Trata-se de um estudo retrospectivo, documental, com 53 prontuários. Dados de identificação, familiares, ambientais, história clínica e manejo da asma foram coletados e apresentados de acordo com a frequência das variáveis encontradas. Dentre as crianças estudadas, todas haviam sido hospitalizadas, pelo menos uma vez por agudização da asma e tinham a rinite como a co-morbidade mais associada (77,4%). Metade delas ingressou no programa pela necessidade de uso regular de medicação de resgate (54,8%), uso indiscriminado de corticoides sistêmicos (81,2%), não uso de espaçadores inalatórios(86%), limitação da atividade física(67,9%), altas taxas de absenteísmo as consultas (83,3%) e presença de animais nos domicílios(74,5%), pragas(37,7%) e fumaça tabagica(32,7%). Sugere-se que as ações micropolíticas, com base nos determinantes sociais de saúde e coordenadas pela Estratégia Saúde da Família possibilitem a prevenção de consultas médicas espontâneas, de hospitalizações desnecessárias e de óbitos por causas sensíveis a atenção primária de saúde bem como, sejam capazes de estimular a autoeficácia paterna no manejo adequado e gestão da doença, melhorando os parâmetros de controle da asma infantil a prevenção de danos futuros.