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A violência é um problema mundial que afeta a saúde e traz consequências graves, principalmente para os grupos vulneráveis como crianças e adolescentes com deficiência. Para pesquisar a magnitude e significância dessa problemática social e de saúde pública o estudo preocupa-se em investigar um fenômeno complexo, multifacetado, que exige a oferta de cuidado humanizado e integral, além da difícil tarefa de alinhar saberes e práticas diversificadas reunindo um aprofundamento teórico sobre as temáticas como: a pobreza, a deficiência e a violência. Haja visto, o desenvolvimento de Planos Estaduais e Municipais de Prevenção da Violência, o monitoramento e avaliação do desenvolvimento dos Planos Estaduais e Municipais de Prevenção da Violência mediante a realização de coleta, sistematização, análise e disseminação de informações e a implantação de Serviços Sentinela, que são responsáveis pela notificação dos casos de violências. Trata-se de uma pesquisa bibliográfica, em forma de artigos e resumos ampliados totalizando 20 registros, nos bancos de dados do LILACS e SCIELO, publicados de 2000 a 2012, com os descritores: violência doméstica, maus-tratos infantis, maus-tratos sexuais infantis, criança com deficiência. Os achados apontam que as meninas são mais vulneráveis que os meninos, o local onde há maior risco é o domicilio, e o agressor aparece como membro da família ou pessoa próxima e confiável, de acordo com natureza da violência destacam-se a violência física, o abandono/negligência, com relação aos fatores de risco podem ser familiares como estresse, a saúde mental dos pais e/ou cuidadores, ambientais, e específicos das limitações. Desse modo, há lacunas na atenção e assistência as crianças com deficiência, que poderiam ser supridas mediante o diagnóstico situacional e ocupacional dessa família, além de práticas que envolvam o histórico lúdico e ocupacional dessas crianças proporcionando ações estruturantes revertidas em fatores de proteção. O estudo permitiu questionar sobre a implantação da Rede de cuidados a pessoa com deficiência, espera-se equidade e acessibilidade aos serviços de saúde e educação, ampliação da promoção da saúde e prevenção da violência intrafamiliar desenvolvendo autonomia, e visando  melhores condições de vida  e saúde dessa população.

criança com deficiencia;maus-tratos sexuais infantis;violencia doméstica