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Introdução: Este projeto representa uma possibilidade de compreensão das relações que se configuram no contexto hospitalar, o que vai delinear uma compreensão da instituição hospitalar e sua relação com o sujeito como um corpo-objeto. Propõe-se também a pensar uma instituição que retrata, atualmente, um local de perda de identidade e é explicado na (pós) modernidade pelo quanto vivemos a nossa individualidade e somos reconhecidos como objeto configurado. Pensar no hospital não como um lugar de perspectivas positivas, mas de invasão da tecnologia para definir a vida, no rompimento com as relações culturais externas e nas relações institucionais superficiais, autoritárias e excludentes. Objetivos: Geral: Contribuir para a concepção histórica de instabilidades relacionais na instituição hospitalar a partir das representações que este equipamento de Saúde se configura. Específicos: Compreender o contexto histórico do hospital; Possibilitar a análise das relações que se formam dentro do hospital; Investigar as representações constituintes das praticas institucionalizadas e das relações de poder produzidas neste espaço; Analisar os conhecimentos que legitimam as experiências vivenciadas neste contexto e Avançar cientificamente na pesquisa vinculando a abordagem histórica com a Análise Institucional. Metodologia: Utilizar-se-á a pesquisa descritiva como método para a revisão bibliográfica, onde as considerações serão direcionadas a partir de referencial teórico em livros clássicos, artigos científicos, periódicos, somadas as experiências vivenciadas na gestão hospitalar e nas relações de ensino. Resultados: Os novos espaços que aparecem na (pós)modernidade e coloca os sujeitos e suas experiências em vivências de solidão, portanto na experimentação subjetiva de um espaço de tempo e de deslocamento em que não há comunicação humana. No entanto a alta hospitalar, o processo de cura ou de melhora é muito significativo, consequentemente, maior valor terão as experiências que os fizeram chegar até término do tratamento ou da internação. Conclusão: A experiência profissional em instituições hospitalares e na análise da subjetividade que a prática em Psicologia nos conduz foi constante para que conseguíssemos vivenciar as tantas diversidades, comportamentos, adoecimentos, instabilidades relacionais, crises e tantos outros aspectos que colocam o hospital como lugar temido pelas pessoas e que legitimam esse espaço como “seu” por um determinado tempo.

hospital, pós modernidade, subjetividade