Rede Unida, 11º Congresso Internacional da Rede Unida


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VIVÊNCIAS DE EQUIPES DE SAÚDE DA FAMÍLIA NA REABILITAÇÃO DE USUÁRIOS ACAMADOS: CONTRIBUIÇÕES DA EDUCAÇÃO PERMANENTE
Ludimila Cuzatis Goncalves, Elaine Antunes Cortez, Ana Carla Dantas Cavalcanti, Fabiana Silva Marins Nazareno Cosme, Geilsa Soraia Cavalcanti Valente, Louise Anne Reis da Paixão

Resumo


Introdução: Trata-se de uma pesquisa sobre as vivências de profissionais da Estratégia de Saúde da Família (ESF) no processo de reabilitação de usuários acamados e contribuições da educação permanente nesse contexto. A ESF faz parte da Atenção Primária à Saúde que se caracteriza por um conjunto de ações de saúde, no âmbito individual e coletivo, que abrange a promoção, a proteção da saúde, a prevenção de agravos, o diagnóstico, o tratamento, a reabilitação, redução de danos e a manutenção da saúde (BRASIL, 2011). Objetivos: Descrever e analisar as vivências de equipes de saúde da família no processo de reabilitação de usuários acamados; Discutir sobre as possíveis contribuições da educação permanente no trabalho desenvolvido por essas equipes. Metodologia: Estudo descritivo e exploratório com abordagem metodológica qualitativa. Os dados foram coletados através de entrevistas com questões abertas sobre as vivências de profissionais que atuam em equipes de saúde da família sobre o processo de reabilitação de usuários acamados. Os dados das entrevistas foram transcritos e analisados conforme a análise de conteúdo proposta por Bardin. Resultados e Discussão: Foram identificados pelos profissionais da ESF dificuldades e limitações para o desenvolvimento do processo de reabilitação junto a usuários acamados. Foi destacada como fundamental a participação de profissionais do Núcleo de Apoio à Saúde da Família, através do matriciamento de casos, para o processo de reabilitação desses usuários, bem como o seguimento de um plano terapêutico individualizado. Considerou-se que a discussão multiprofissional de casos de usuários acamados em processo de reabilitação através da educação permanente poderia contribuir para atuação das equipes. Conclusão: O desenvolvimento de ações com vistas à reabilitação de usuários faz parte das atribuições das equipes de ESF e a educação permanente ao trazer a proposta de problematizar a prática e colocar o cotidiano como fonte de conhecimento e aprendizado através de abordagens multiprofissionais contribui para o fortalecimento e aprimoramento das práticas de reabilitação na Estratégia de Saúde da Família.

Palavras-chave


Educação; Reabilitação; Saúde da Família

Referências


BRASIL. Ministério da Saúde. Política Nacional de Educação Permanente em Saúde. Brasília (DF): MS, 2009.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria nº 2488/GM de 21 de outubro de 2011. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da saúde, 2011.

BRASIL. Ministério da Saúde. Portaria n° 648/ GM de 28 de março de 2006. Aprova a Política Nacional de Atenção Básica. Brasília: Ministério da saúde, 2006a.

BRASIL. Ministério da Saúde. Pacto pela saúde 2006 - consolidação do SUS. Portaria nº 399/GM de 22 de fevereiro de 2006b.

BRASIL. Ministério da Saúde. Agência Nacional de Saúde Suplementar. Manual técnico de promoção da saúde e prevenção de riscos e doenças na saúde suplementar. Rio de Janeiro: ANS, 2006c.