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Introdução: O envelhecimento da população é um processo natural de qualquer sociedade, mas almeja-se que isto ocorra de modo a proporcionar uma vida feliz e saudável aos indivíduos que vivenciam esta etapa da vida. A Educação permite que os idosos ultrapassem visões limitadoras e padronizadoras da velhice, evidenciando que o registro de novos conhecimentos é perfeitamente assimilado em qualquer fase da vida. Objetivos: Entrevistar e analisar a perspectiva sobre o desejo do aprendizado em um grupo de idosos. Método: Estudo qualiquantitativo desenvolvido por acadêmicos de medicina, do projeto de pesquisa e extensão sobre práticas educativas na comunidade, da Faculdade de Medicina Nova Esperança. A atividade foi realizada com um grupo de idosos desta instituição, mediante entrevista a 77 participantes deste grupo, através de um formulário previamente elaborado, com questões acerca do objetivo do estudo. Resultados: Dentre os entrevistados, 55% relatou ter interesse ainda em aprender alguma atividade. Entre elas foram citadas o desejo de saber dirigir, bordar, costurar, pintura entre outras. A vontade de aprender a ler e escrever representou o maior interesse citado. 40% relataram ter esse objetivo nessa fase da vida. Conclusões: Viver é um eterno aprendizado e a educação serve de combustível para continuar ampliando os horizontes. Os idosos ainda querem aprender, mas é necessário criar métodos e atividades que dialoguem com a forma de aprendizagem deles, estimulando-os a busca continuada pelo conhecimento. É preciso que os profissionais de saúde criem oportunidades e estratégias para proporcionar garantias de realização desses desejo.

Saúde do Idoso; Aprendizagem; Educação em Saúde.